
O jornalista Carlos Herrera Rodríguez denunciou nesta quarta-feira, nas redes sociais, uma situação que qualificou como insólita e incrível: um policlínico no município de Playa ficou sem combustível para seu gerador elétrico.
“Cuerpo de guardia do policlínico 26 de Julho em Playa não tem petróleo para ativar a planta. Incrível, mas é verdade”, indicou Herrera em seu perfil no Facebook.
“Devem ter respeito pela vida humana”, disse o jornalista ao se referir à grave situação em que um policlínico do município de Playa ficou sem combustível para sua usina elétrica, comprometendo o atendimento médico em um contexto de emergências.
Dias atrás, o jornalista camagüeyano José Luis Tan Estrada denunciou no Facebook uma situação semelhante em sua província.
“Foi acionado o policlínico Este da cidade de Camagüey, após denúncia feita ontem nesta rede social de que estava apagado. Este centro oferece serviços de urgência 24 horas por dia”, informou.
Por mais insólito que pareça, a crise energética que Cuba enfrenta, com frequentes apagões, coloca em risco a vida dos pacientes em hospitais e policlínicas.
Recentemente, o Hospital Municipal de Vertientes, na província de Camagüey, ficou sem fornecimento de energia elétrica, colocando em grave risco a vida de pacientes críticos.
Na rede social Facebook, o jornalista independente Tan publicou que uma fonte confirmou a ele que o corte ocorreu por volta da 1h30, afetando pessoas com problemas respiratórios e mulheres grávidas.
Uma situação semelhante ocorreu em um hospital de Santiago de Cuba. Uma mãe santiaguera expressou sua indignação nas redes sociais depois que um apagão a surpreendeu em um hospital infantil.
O jornalista Yosmany Mayeta compartilhou no Facebook a frustração da mãe após o apagão ocorrido no Hospital Infantil Sur Dr. Antonio María Béguez César, mais conhecido como “La Colonia”.
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