Alerta pelo aumento de roubos de motos em Holguín: "Não confiem em ninguém"

Advertem que os ladrões entram em contato com as pessoas que têm os itens à venda, simulando interesse em comprá-los; dão uma volta com o proprietário da motoneta e, quando este desce, aceleram e desaparecem sem deixar vestígios.


Alarme em Holguín devido ao aumento de roubos e fraudes relacionados à venda de motorinas. Para evitar ser vítima desses crimes, a usuária do Facebook Marian Pérez Rodríguez contou como perdeu a sua. Segundo ela, é de Las Tunas e encontrou um comprador interessado em Holguín, que pediu que se deslocassem até lá para comprar a moto.

E assim fizeram. O homem depois pediu para testar a moto e o fez com a dona sentada atrás. Quando ela desceu da moto, ele acelerou e não viram mais nem o ladrão nem a motorizada. Acontece que ele tinha dado informações e endereço falsos.

"Não confiem em ninguém, mesmo que digam ser compradores interessados e mostrem sua identificação. É muito difícil, com a situação tão complicada, ter seu esforço roubado."

O caso de Marian Pérez Rodríguez não é isolado. Algo semelhante aconteceu com David Suárez, um usuário do Facebook que afirmou esta semana que em Holguín foram roubadas 16 motos em menos de um mês. Ele é uma das vítimas desses roubos e publicou fotos das pessoas que supostamente lhe roubaram a motorina. Além disso, afirma que já notificou a Polícia e compartilha seu número de telefone, solicitando informações sobre os ladrões e prometendo "uma boa recompensa". No seu caso, a moto foi roubada um dia depois de ele colocá-la à venda.

Também Alexander García, outro holguinense, sofreu esta semana o roubo de sua motorina e compartilhou no Facebook a foto da moto. Um de seus conhecidos admitiu nos comentários que "estão acabando", referindo-se aos ladrões.

Eles não são as únicas vítimas. Yurisai Romero, outra residente de Holguín, também sofreu o roubo de sua moto. Ela compartilhou no Facebook o momento em que lhe furtaram a motoneta no estacionamento da comunidade Hermanos Aguilera, em frente ao Pedagógico. Neste caso, ela afirma que o ladrão é o próprio vigilante, que já está preso, e que no momento do roubo chegou acompanhado de outra pessoa.

Nenhum dos afetados elogiou o trabalho investigativo da Polícia, mais preocupada em aumentar o número de presos políticos do que com a insegurança nas ruas de Cuba.

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