Outro vigilante perde a vida nas mãos de ladrões em Santiago de Cuba

O homem de 74 anos foi assassinado enquanto estava em seu local de trabalho em um paladar, recebeu golpes na cabeça com um objeto contundente e foi asfixiado.

Funeral del señor y miembros del MININT y gente en la calle © Yosmany Mayeta Labrada / Facebook
Funeral do senhor e membros do MININT e pessoas na ruaFoto © Yosmany Mayeta Labrada / Facebook

O custodiante de uma paladar em Santiago de Cuba foi assassinado enquanto estava em seu posto de trabalho, sendo este o segundo homicídio desse tipo em menos de duas semanas na cidade.

O crime ocorreu na madrugada de sábado para domingo no paladar Café Continental, localizado na rua Gallo, entre Enramadas e Aguilera, ao dobrar do mercado El Avileño.

A vítima chamava-se Rodolfo Despaigne Fines e tinha 74 anos. Segundo revelaram fontes ao jornalista independente Yosmany Mayeta, era uma pessoa Testemunha de Jeová e residia no bairro Los Olmos.

"Ele se aposentou após 40 anos de trabalho como mecânico em centros estatais do país. E como sua aposentadoria de 1.600 pesos não era suficiente para sustentar a casa, ele voltou a trabalhar no setor público. Até que, no final de 2023, encontrou esta opção através de algumas amizades", detalhou Mayeta em seu muro do Facebook.

Captura do Facebook / Yosmany Mayeta Labrada

Rodolfo foi assassinado por jovens delinquentes.

"Deram-lhe na calada da madrugada com um objeto contundente na cabeça, atrás das orelhas, e depois foi asfixiado. Por mais que tentou se defender, não conseguiu, porque dizem que eram vários os assaltantes, que entraram por um beco na parte dos fundos do estabelecimento", contou um familiar.

Captura do Facebook / Yosmany Mayeta Labrada

O sepultamento do senhor estava previsto para esta segunda-feira às 10h30.

Era pai de um filho chamado Ronal Despaigne Cisneros.

Na última segunda-feira, 11 de novembro, foi encontrado o corpo do vigilante do mercado agropecuário estatal El Santiaguero, situado nas proximidades da clínica Los Ángeles, na avenida Garzón, em frente à sede do Partido Comunista.

O local amanheceu cercado e sob uma forte presença militar.

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