Registram-se 495 réplicas do terremoto em Cuba, mais de 20 perceptíveis em Granma

O Serviço Sismológico Nacional de Cuba atualizou a situação do país após o forte tremor de terra que abalou o leste da Ilha na manhã de domingo.

Até às 21h06, foram registradas 495 réplicas. Do total, mais de 20 foram perceptíveis na referida província, conforme informou a emissora Radio Granma Manzanillo.

Os especialistas mantêm a vigilância sobre a atividade sísmica após o terremoto, localizado a sudeste de Pilón, em Granma.

Por sua parte, o governador de Santiago de Cuba, Manuel Falcón Hernández, incentivou a população a estar preparada com uma mochila ou uma bolsa contendo os itens essenciais: documentos de identidade, alimentos, medicamentos, lençóis ou cobertores, e tudo que possa ser útil para se manter em locais seguros.

Além disso, ter à mão as chaves da casa e liberar as saídas para a rua para evitar quedas, caso seja necessário sair.

"Não há risco de tsunami", destacou em seu muro do Facebook.

Falcón Hernández pediu que fiquem atentos aos meios de comunicação oficiais e aos perfis de autoridades e instituições oficiais, e acrescentou que "estão circulando muitas notícias falsas nas redes sociais".

Até as 17h de domingo, o Serviço Sismológico Nacional registrou pelo menos 300 réplicas do sismo, das quais pelo menos 15 foram perceptíveis pela população.

Beatriz Johnson Urrutia, primeira secretária do Partido em Santiago de Cuba, informou que foi registrado "um sismo premonitório de magnitude 6,0 na escala Richter, um sismo principal de 6,7, e mais de 300 réplicas, das quais 15 foram perceptíveis", com magnitudes variando entre 2,5 e 5,9.

Horas antes, o doutor em Ciências Enrique Diego Arango Arias, chefe do Serviço Sismológico Nacional de Cuba no Centro Nacional de Investigações Sismológicas (CENAIS), alertou que a situação é bastante complicada após o registro de dois terremotos.

"A situação está bastante complicada, há muitos danos em Pilón, precisamos saber se têm relatos de danos", afirmou no Facebook.

Tanto no município costeiro de Pilón, em Granma, quanto em Santiago de Cuba, foram relatados danos em residências e edificações estatais.