EUA anunciam normas para proteger dados de seus cidadãos frente a regimes como Cuba e Venezuela.

Estas disposições, impulsionadas pelo Departamento de Justiça e apresentadas desde o mês passado, surgem em resposta à crescente ameaça de ciberataques, espionagem e chantagem por parte de regimes como os de Cuba, Venezuela, China, Irã, Rússia e Coreia do Norte.

Departamento de Justicia de EE.UU. © Wikimedia Commons
Departamento de Justiça dos EUA.Foto © Wikimedia Commons

Estados Unidos apresentou nesta segunda-feira novas regulamentações para proteger os dados pessoais de seus cidadãos e as informações do governo federal, com o objetivo de evitar que caiam nas mãos de regimes como os de Cuba, Venezuela, China, Irã, Rússia e Coreia do Norte.

Estas disposições, impulsionadas pelo Departamento de Justiça e apresentadas desde o mês passado de março, surgem em resposta à crescente ameaça de ciberataques, espionagem e chantagem por parte dessas nações, segundo a agência EFE.

A ordem executiva é baseada na preocupação dos serviços de inteligência americanos de que países adversários estejam tratando os dados pessoais de cidadãos americanos como um valioso “recurso estratégico”, acessando-os de maneira crescente por meio de terceiros.

A iniciativa do presidente Joe Biden busca proteger informações sensíveis como dados financeiros, geolocalização, identificadores biométricos e outros detalhes pessoais que poderiam ser utilizados com fins maliciosos.

Dessa forma, as transações de dados com intermediários que possam transferir essa informação para "países de interesse" estarão proibidas, assim como o intercâmbio de dados relacionados a funcionários do governo dos Estados Unidos, expôs o Departamento de Justiça em seu site e alertou que serão implementadas sanções penais e civis para fazer cumprir essas novas regulamentações.

Além disso, especificou que a transferência de grandes volumes de dados sensíveis será restrita, incluindo informações genômicas de mais de 100 pessoas ou dados de saúde e financeiros de mais de 10.000 indivíduos em um período de 12 meses, além da geolocalização precisa de mais de 1.000 dispositivos.

Estas medidas buscam fortalecer a cibersegurança nacional e garantir uma maior proteção da privacidade dos cidadãos, além de promover uma internet segura e globalmente interoperável, em linha com os princípios de direitos humanos e o livre comércio internacional.

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