Lamentam em Guantânamo o falecimento de Marlene Salazar, Prêmio Nacional de Rádio

O sindicato de radialistas e o setor cultural de Guantánamo lamentam a perda de Marlene Salazar, Prêmio Nacional de Rádio. Várias pessoas expressaram suas condolências nas redes sociais, relembrando sua influência e legado na cultura cubana.

Marlene Salazar © Collage Facebook / Elo Carnet
Marlene SalazarFoto © Colagem Facebook / Elo Carnet

O sindicato dos radialistas e o setor cultural de Guantánamo lamentam a perda de Marlene Salazar, Prêmio Nacional de Rádio, que faleceu na madrugada desta terça-feira.

Salazar era uma figura proeminente na província, merecedora da Distinção Irmandade, da Medalha Raúl Gómez García, concedida pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Cultura, e do Prêmio Nacional de Rádio, destacou a Direção Provincial de Cultura de Guantánamo em seu perfil no Facebook.

Captura Facebook / Cultura Guantánamo

Membro da UNEAC, Salazar destacou-se por sua incansável defesa da obra e do pensamento martiano.

O perfil oficial estendeu suas condolências a familiares, amigos e colegas pela tão irreparável perda.

Nas redes sociais, várias pessoas relembram a obra e a personalidade da radialista.

O internauta Elo Carnet destacou no Facebook: “Assim quero te lembrar, professora, mestra, exemplo a seguir. Arrependo-me em vida como profissional por nunca ter trabalhado contigo; sempre pensava... Trabalhe com Marlene em tudo para que aprenda cada vez mais, mas nunca tive a oportunidade.”

Captura do FacebookElo Carnet

Além disso, disse: “Fui dirigido por excelentes diretores e diretoras de programas de rádio, mas sempre quis trabalhar contigo. Lembro-me de ti pela tua simplicidade, pelo teu jeito de falar tão bonito e refinado. Descanse em paz, porque você continuará sendo os novos pinheiros e nós a flor.”

De igual forma, Nancy Silega comentou: “Morreu Marlene Salazar, referência da Rádio Cubana e da cultura guantanamera em geral. Fico com a influência de sua obra em minha vida, com a admiração mútua, os produtos compartilhados de sua jaba da UNEAC, as conversas cúmplices dos tempos mais recentes e com aquele último abraço em sua casa, CMKS da Rádio Guantánamo.”

Captura do Facebook / Nancy Silega

Além disso, compartilhou uma mensagem sincera para a família: “Vá em paz, alma criativa e peculiar. Obrigado por todas as luzes. Minhas condolências ao seu filho Sergio, seus netos amados e a toda a família de sangue e afeições.”

Várias personalidades cubanas que tinham ligação com o país faleceram nos últimos dias.

O último cubano vivo residente na ilha com experiência na Liga Profissional Cubana, Luis Zayas Travieso, faleceu em Havana aos 87 anos, segundo meios oficialistas na ilha e pessoas próximas ao ex-jogador.

Zayas Travieso foi jogador profissional nas equipes de Havana e Cienfuegos antes da chegada de Fidel Castro ao poder em 1959.

Dias atrás, a cantora de jazz e blues Bárbara Dane, mãe e avó dos músicos cubanos Pablo e Osamu Menéndez, faleceu aos 97 anos em sua casa em Oakland, Califórnia, após uma longa luta contra uma insuficiência cardíaca.

Pablo Menéndez, um dos seus quatro filhos, expressou seus sentimentos por meio do Facebook com uma mensagem simples, mas contundente: “Paz, amor... e música. É preciso lutar.”

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