Vídeo da reabilitação de jovem cubano assaltado em Holguín: "Não se dá por vencido"

O pai do jovem revelou que conversaram com o diretor do referido hospital, que lhes forneceu outro refrigerador e reforçou a dieta.


O pai de Lester Domínguez, o jovem cubano que foi violentamente atacado com um facão em março do ano passado em Holguín, compartilhou um vídeo da reabilitação que seu filho está realizando no hospital Julio Díaz, em Havana.

O vídeo compartilhado no Facebook mostra o rapaz fazendo exercícios com o pescoço e com o tronco. Também é possível ver como ele ainda não consegue se levantar sozinho da posição deitado para sentado, apesar de seu esforço.

Seu pai, Dennis Domínguez, afirma que o menino não se entrega e continua se esforçando ao máximo para alcançar uma melhora.

"Ele se sente muito contente com a atenção recebida nesse hospital, conversaram com o diretor e lhe forneceram um outro refrigerador, reforçaram a dieta", revelou.

"Em relação aos movimentos das pernas e braços, está indo bem, mas é preciso continuar trabalhando no tronco", detalhou.

Lester não conseguiu voltar a andar desde o violento assalto que sofreu há mais de um ano e meio.

Os fisioterapeutas têm se concentrado no trabalho do tórax, abdômen e extremidades, mas a recuperação do jovem é lenta.

"O caso de Lester é uma lesão medular C5 incompleta. (...) Onde precisamos trabalhar mais é no tronco, as partes da mão e da perna estão indo muito bem", detalhou Dennis, que ressaltou que seu filho está abaixo do peso.

O garoto começou um novo tratamento no hospital Julio Díaz em julho, exatamente no dia do seu aniversário.

Semanas depois, Lester enviou uma mensagem a todos os seguidores do CiberCuba, na qual afirmou que estava se sentindo melhor, que seu estado de ânimo e saúde estavam bons e agradeceu a todos por acompanharem sua evolução.

"No hospital Julito Díaz, estou melhorando consideravelmente. Já consigo mover melhor meus joelhos, minhas pernas e meus tornozelos. Estou ganhando força na coluna, nos ombros, nos braços e até nas mãos. Melhorei bastante aqui e estou melhor de saúde. Sinto-me muito bem e estou feliz. Aqui o atendimento é excelente. Meu reabilitador é muito competente, e com a terapia ocupacional, o ozônio e os exercícios respiratórios, tenho melhorado muito. Não tenho do que reclamar", afirmou.

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