O jovem cubano Lester Domínguez, que em março de 2023 foi assaltado a facadas em Holguín, continua se recuperando das sequelas que lhe deixaram os ferimentos sofridos.
Lester, que desde o ataque violento não conseguiu voltar a andar, recebe tratamento no hospital Julio Díaz, em Havana, onde os fisioterapeutas se concentraram no tórax, no abdômen e nas extremidades.
"Tem continuado fortalecendo braços e pernas, agora seguimos fortalecendo o tronco, esperemos que continue evoluindo para o bem", revelou seu pai Dennis Domínguez em seu muro do Facebook.
Lester começou em julho um novo tratamento no hospital Julio Díaz, exatamente no dia do seu 19º aniversário.
Segundo seu pai, Dennis Domínguez, sua recuperação é lenta. O jovem continua ganhando em sensibilidade e em relação a movimentos, mas ainda faltam quilos para seu peso.
"Lo de Lester é uma lesão medular C5 incompleta", detalhou Dennis em setembro.
Em julho, Lester enviou uma mensagem a todos os seguidores de CiberCuba na qual afirmou que se sentia melhor, que seu estado de ânimo e de saúde estava bom e agradeceu a todos por estarem atentos à sua evolução.
"No hospital Julito Díaz estou melhorando consideravelmente. Já posso mover melhor meus joelhos, minhas pernas, meus tornozelos. Estou ganhando força na coluna, nos ombros e nos braços e até nas mãos. Melhorei bastante aqui e estou melhor de saúde. Estou me sentindo muito bem e estou feliz. Aqui a atenção é excelente. Meu reabilitador é muito capacitado e com a terapia ocupacional, o ozônio e os exercícios respiratórios melhorei bastante. Não posso reclamar", destacou.
O jovem ingressou nesse centro em junho buscando experimentar outras técnicas para continuar sua recuperação.
A família teve dificuldade em conseguir a entrada. De fato, em algum momento, Lester pediu ao pai que o tirasse de Cuba para poder receber o tratamento que poderia devolver a mobilidade nas pernas.
Dennis chegou a considerar a saída pelo Nicarágua, para evitar ter que estar pedindo constantemente ajuda aos parentes que têm fora da Ilha.
"O menino vê que tudo se complica com os problemas dos apagões em Cuba e não tem as condições necessárias para essa evolução, me diz que a melhor maneira de ajudá-lo é saindo do país", disse.
"Temos muitos familiares fora e no final sempre com uma mão atrás e outra na frente, e para não ficar pedindo esmola para sua recuperação, ele me disse que tentasse por Nicarágua", ressaltou.
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