Em meio ao colapso e à lenta recuperação do Sistema Elétrico Nacional (SEN), um matancero criticou o regime cubano pela criação das lojas em MLC, que se tornaram a única opção para comprar na maioria das lojas estatais do país.
Luis Ernesto Martínez González expressou no Facebook seu descontentamento: “Sem eletricidade, não se pode comprar nem uma lata de sardinha. ¡Um logro do MLC!”.
A crise energética que deixou milhões de cubanos sem serviço por dias fez com que muitos perdessem os poucos produtos perecíveis que conservavam nos refrigeradores.
Essa situação gerou uma grande frustração entre os afetados, pois os altos preços dos alimentos dificultam a sua aquisição por qualquer meio.
Uma das poucas alternativas disponíveis para os cubanos atualmente, além das MIPYMEs, que também foram afetadas pelo colapso do SEN, são as lojas arrecadadoras de divisas, onde alguns recorrem para comprar produtos enlatados, úteis nestes momentos de crise.
No entanto, a falta de eletricidade tornou essas lojas ainda mais inacessíveis.
Em outubro, algumas lojas do governo cubano começaram a aceitar o pagamento em divisas em dinheiro, além do MLC, uma medida que ainda não foi implementada em toda a rede de comércio.
O governo também informou que, nos próximos meses, mais estabelecimentos começarão a aceitar moeda estrangeira em espécie.
Ao amanhecer desta terça-feira, o Ministério de Energia e Minas informou que, no relatório da União Elétrica às 6h00 (hora local), 70,89% dos clientes em Cuba já tinham acesso ao serviço elétrico.
"Hoje continua o fortalecimento dos sistemas estabelecidos e a ampliação da cobertura elétrica no país", acrescentaram no X.
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