Pelo menos 17 mil pacientes estão internados em Cuba, muitos deles em unidades de terapia intensiva, em decorrência da epidemia de dengue que afeta a ilha.
O diretor nacional de Epidemiologia do MINSAP, Francisco Durán, afirmou que a dengue e a febre de Oropouche continuam afetando a população cubana devido à elevada presença de mosquitos e jejenes na nação caribenha.
Segundo o último boletim televisivo emitido pelo funcionário, há mais de 17 mil pacientes internados por dengue, a maioria em suas casas, e um grupo significativo de pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva.
Explicou que há presença de dengue em 14 províncias da ilha, e de Oropouche em 15.
Durán reiterou a necessidade de uma avaliação clínica oportuna, especialmente em crianças.
Subrayou que todas as crianças com sintomas de dengue devem ser hospitalizadas porque se complicam com muita facilidade.
"Os pacientes com dengue podem estar bem e, por falta de hidratação, se complicam rapidamente", enfatizou.
Disse, além disso, que Santiago, Guantánamo e Camagüey apresentam um quadro epidemiológico complicado pela presença de aterros.
A esse respeito, chamou os cidadãos a se ocuparem da limpeza dos arredores diante da falta de mecanismos estatais para controlar o lixo.
Na semana passada, Durán disse que o dengue e a febre do Oropouche continuavam sem solução na ilha: "O cuartico continua igualzinho", resumiu.
Ao atualizar sobre a situação epidemiológica na ilha, o especialista apontou que ambas as arboviroses permanecem ativas no país, onde o lixo inunda as ruas e não há recursos para fumigar contra os mosquitos.
Pelo menos 14 províncias reportavam a presença da dengue, um aumento em comparação com as 13 províncias afetadas anteriormente, assim como 56 municípios e 51 áreas de saúde com transmissão ativa, disse Durán.
Por outro lado, o vírus Oropouche havia sido detectado nas 15 províncias do país, afetando 110 municípios.
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