O doutor e epidemiologista cubano Francisco Durán informou nesta quinta-feira que a dengue e a febre do Oropouche continuam sem solução na ilha: "O quartinho continua do mesmo jeito", resumiu.
Ao atualizar sobre a situação epidemiológica na ilha, o especialista destacou que ambas as arboviroses continuam ativas no país, onde o lixo inunda as ruas e não há recursos para fumigar contra os mosquitos.
Destaca-se o aumento dos casos de dengue, cuja presença subiu de 13 para 14 províncias.
Pelo menos 14 províncias relatam a presença da doença, um aumento em comparação com as 13 províncias afetadas anteriormente, assim como 56 municípios e 51 áreas de saúde com transmissão ativa, disse Durán.
Ele apontou que a dengue continua provocando um número significativo de casos, muitos deles graves ou críticos, com pacientes internados em unidades de terapia intensiva.
Esta doença pode chegar a ser mortal, embora seja prevenível por meio de uma hidratação adequada, o que ressalta a importância de receber atendimento médico precoce, explicou.
As províncias mais afetadas pelo aumento de casos são Santiago de Cuba e Havana, que apresentam a situação mais complexa. Nestas regiões circulam três sorotipos do vírus do dengue: sorotipo 3, sorotipo 4 e sorotipo 2, o que explica que a mesma pessoa adoeça várias vezes em pouco tempo.
Por outro lado, o vírus Oropouche foi detectado nas 15 províncias do país, afetando 110 municípios.
Segundo Durán, as províncias com maior quantidade de casos são Havana, Santiago de Cuba e Pinar del Río.
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