Na manhã desta quarta-feira, estão sendo registradas algumas inundações em áreas baixas de El Vedado devido a penetrações do mar no malecón habanero associadas ao furacão Milton, que se aproxima da costa oeste dos Estados Unidos.
O Instituto de Meteorologia e o Governo de Havana compartilharam em seus perfis nas redes sociais fotos que mostram inundações que são muito comuns nessa área da capital toda vez que há tempestades tropicais ou furacões próximos à costa norte cubana.
No entanto, neste caso as inundações não se devem tanto a um excesso de chuvas - uma vez que as pancadas na capital foram intermitentes - mas sim às fortes marés que já foram previstas pelo INSMET, que mantinham o tempo instável nas províncias ocidentais ao longo do dia de hoje.
No grupo do Facebook Maravilloso Malecón foram compartilhadas imagens impressionantes das ondas no Malecón, onde a circulação de veículos foi interrompida.
Além de Havana, o furacão Milton gerou nas últimas horas condições adversas em outros territórios do oeste cubano, como Pinar del Río, Artemisa, Mayabeque e a Ilha da Juventude.
Milton -que se prevê que toque terra na noite de hoje ou na madrugada desta quinta-feira- está deixando principalmente rajadas de vento, fortes marés e chuvas em intervalos associadas às bandas de alimentação do furacão.
Em Pinar del Río e Havana foram relatados ventos do sul com velocidades entre 40 e 50 quilômetros por hora, segundo informou o Instituto de Meteorologia n. 9.
A citada fonte precisou que na madrugada foram registradas rajadas de até 82 km/h em La Palma, Pinar del Río; e de 72 km/h em Casablanca, Havana.
Espera-se que estes ventos persistam durante as próximas 12 a 24 horas, estendendo-se de Pinar del Río até Mayabeque.
Além dos fortes ventos, as costas cubanas do ocidente estão sob a influência de intensas ressacas.
O INSMET previu inundações costeiras de leves a moderadas desde Pinar del Río até Mayabeque, incluindo a Ilha da Juventude e o arquipélago dos Canarreos.
A passagem das bandas de alimentação associadas a Milton gerou chuvas e tempestades elétricas em várias localidades do oeste cubano.
Embora essas precipitações não tenham sido contínuas, elas podem se intensificar ao longo do dia, afetando algumas áreas com chuvas fortes.
Com ventos máximos sustentados que, segundo o mais recente relatório do Centro Nacional de Furacões, estão agora em 250 km/h, com rajadas superiores, o poderoso ciclone se desloca em direção ao nordeste a uma velocidade de 26 km/h, situando-se a cerca de 300 quilômetros ao norte do Cabo de San Antonio.
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