O governante cubano Miguel Díaz-Canel é um dos 16 mandatários que assistirão à posse da presidente eleita do México, Claudia Sheinbaum, no próximo dia primeiro de outubro.
Esse dia, Sheinbaum tomará posse na Câmara dos Deputados do Congresso desse país, para se tornar a primeira mulher a ocupar o cargo no México.
No elenco, compartilhado pela própria presidente eleita, destacam-se as ausências de presidentes de países europeus, sobressaindo a presença de dignatários da América do Sul e do Caribe.
No dia 2 de junho passado, Sheinbaum obteve uma vitória histórica na contenda eleitoral mexicana, representando a continuidade do partido Morena na presidência da República, fundado pelo atual mandatário Andrés Manuel López Obrador.
De 61 anos e originária da Cidade do México, Sheinbaum prometeu governar para todos os cidadãos, mas sua capacidade de enfrentar os desafios econômicos e de segurança, sem recorrer ao populismo e sem depender do legado de López Obrador, ainda está por se ver. A nova presidenta deverá demonstrar que pode implementar políticas efetivas e sustentáveis em vez de seguir apenas a retórica de seu antecessor.
Há alguns dias, com motivo de um novo aniversário da independência mexicana, no dia 15 de setembro passado, Díaz-Canel manifestou apoio tanto a López Obrador quanto à sua sucessora, desejando-lhes sucesso na celebração por este aniversário da Independência mexicana e se referiu à aprovação, nos últimos dias, de uma polêmica reforma ao poder judiciário.
Durante o sexênio de AMLO, iniciado em dezembro de 2018, o governante cubano visitou o México em, pelo menos, cinco oportunidades de maneira oficial, enquanto o mexicano foi a Cuba apenas uma vez, na qualidade de presidente dos Estados Unidos Mexicanos.
A última estadia de Díaz-Canel no México foi para participar de uma Cúpula de Migração denominada "Encontro por uma Vizinhança Fraterna e em busca do Bem-Estar", que ocorreu no domingo, 22 de outubro de 2023, em Palenque, no estado de Chiapas, no sul do país.
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