Vários pais reclamaram nesta terça-feira pela falta de condições em uma das salas do Hospital Infantil Sur, conhecido como “A Colônia Espanhola”, na província de Santiago de Cuba.
De acordo com a publicação na rede social Facebook do jornalista Yosmany Mayeta, os pais se uniram para protestar depois que foram transferidos junto com as crianças para outro espaço sem condições.
A razão da mudança foi que o local onde estavam está em reparo, mas o outro estabelecimento não tem as condições para as crianças, que apresentam doenças respiratórias.
O descontentamento dos pais foi grande, enquanto filmavam o novo local para ter evidências, ao mesmo tempo que os trabalhadores do centro pediam que não gravassem.
“Isso não tem camas nem eletricidade e está cheia de água. A poeira que tem piorará as crianças com pneumonia”, disse uma das mães ao comunicador.
O tema é recorrente na citada província, pois em meio ao agravamento da situação sanitária na ilha, os residentes da área denunciaram as péssimas condições e a falta de recursos no hospital provincial Saturnino Lora para atender a crescente chegada de pacientes.
Há algumas semanas, um cidadão cubano denunciou as deploráveis condições higiênicas no hospital Mártires do 9 de Abril, localizado em Sagua la Grande, Villa Clara.
Imagens enviadas à redação da CiberCuba mostraram um panorama alarmante de falta de limpeza e manutenção nas instalações, evidenciando a grave crise sanitária que atravessa o centro hospitalar.
Na última sexta-feira, o ativista Maikel Herrera Bones, que enfrenta uma complicada situação de saúde, denunciou que estava há cinco dias à espera de uma cama para ser transferido do Hospital Universitário Clínico Quirúrgico Manuel Fajardo para o Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí, mais conhecido como IPK, em Havana.
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