Uma família cubana está solicitando ajuda urgente para obter um medicamento necessário que poderia evitar que seu filho de 9 anos, Eryel Yaniel Triana Oliva, tenha que se submeter a uma sexta cirurgia.
O ativista Yankiel Fernández compartilhou o caso no Facebook, explicando que o pequeno sofre de criptorquidia bilateral, uma condição que impediu a descida de seus testículos.
"Foi operado cinco vezes e fez uma laparoscopia na primeira vez", destacou Fernández, que pediu ajuda urgente para conseguir gonadotrofina coriônica para a criança.
Explicou que os médicos indicaram que a criança precisa receber o tratamento durante três meses para evitar uma nova operação, que implicaria a extração dos testículos devido ao risco de câncer.
"Ajudem a salvar uma vida", implorou o ativista com urgência.
O ativista esclareceu qualquer possível dúvida, afirmando que o caso que apresentava já havia sido verificado e que a família faz parte do grupo de pessoas que estão ajudando.
A escassez de medicamentos em Cuba obriga as pessoas a recorrer às redes sociais e à solidariedade como meios indispensáveis para resolver seus problemas médicos.
Em abril, um jovem cubano de 21 anos com diagnóstico de aplasia medular precisou de um medicamento para enfrentar sua doença, conforme informou o jornalista Javier Díaz em seu perfil no Facebook.
“Urgente! Precisa-se de ajuda para Leodanis Morales Alemán, um jovem de 21 anos com diagnóstico de aplasia medular em Nuevitas, Camagüey”, foi o apelo que o comunicador fez à comunidade cubana ou a outros interessados em ajudar o jovem.
Em março passado, os pais de uma criança cubana de apenas cinco anos com leucemia mieloide M5 solicitaram um medicamento para enfrentar a sua doença.
O medicamento que precisam se chama etopósido VP-16 e precisam em formato injetável, especificamente cinco bulbos, conforme solicitado pela família.
No entanto, em março, o governante cubano Miguel Díaz-Canel afirmou que a escassez de medicamentos e insumos médicos na ilha continuará, onde as farmácias estão desabastecidas e faltam dezenas de produtos da cesta básica.
"Ante a carência de insumos e medicamentos, a melhor resposta que podemos dar à nossa população em tempos tão difíceis é a qualidade dos serviços. Com carências, nós as teremos, vamos continuar com a falta de medicamentos", afirmou.
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