O regime cubano iniciou a distribuição da pasta de dente correspondente ao bimestre março-abril no município de Las Tunas, da província homônima, especificamente na zona de La Victoria, buscando completar os produtos faltantes da cesta básica normatizada.
O Governo Provincial do Poder Popular da citada cidade expôs na rede social Facebook que começou a distribuição através da Empresa Universal, encarregada do manuseio da mercadoria.
No entanto, o panorama continua sendo preocupante, pois em muitos lugares não há estoque e os produtos que chegam são entregues com atraso.
A ministra do Comércio Interior, Betsy Díaz Velázquez, explicou em meios oficialistas que não está prevista a distribuição de óleo e café para o mês de setembro, assim como não houve em agosto.
Em 2023, a situação vivenciou um momento convulso devido a que uma cubana expressou sua indignação nas redes sociais após descobrir que a pasta de dente incluída na cesta básica estava líquida.
Yadira Oliva, residente de Santiago, compartilhou um vídeo no Facebook mostrando a pasta dental em estado líquido, o que desencadeou uma onda de críticas e risadas na comunidade.
Em plena quarentena em 2020 devido à Covid-19, a ministra Díaz Velázquez anunciou no programa oficialista Mesa Redonda a chegada escalonada dos produtos de higiene normatizados aos comércios estatais da ilha, mas advertiu -naquele momento- que a pasta de dente e o detergente não seguirão o caminho do sabão, e poderiam demorar até três meses para se incorporar à oferta.
Em sua apresentação, a funcionária destacou como um logro a venda escalonada de produtos de higiene em toda a ilha. Um total de 84 municípios cubanos haviam recebido sabonete para banho e para lavar; no entanto, a entrega de pasta de dente e detergente foi adiada, e a população teve que esperar até três meses para cumprir essas ofertas dentro da chamada "cesta básica".
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