Enorme lixão cheio de ratos na esquina de La Habana

"Os ratos, vermes e para que dizer as moscas, estão à solta."

Basurero en La Habana © Cortesía para CiberCuba
Basurero em HavanaFoto © Cortesia para CiberCuba

Um enorme lixão em uma esquina de Havana está enchendo a área de ratos e outros bichos, sem que as autoridades se preocupem em resolver o problema.

Um vizinho do local enviou fotos à CiberCuba para denunciar o que acontece em sua quadra na rua Marino, entre San Pablo e Auditor, município Cerro.

Foto: Cortesia para CiberCuba

Segundo ele disse, essa quantidade de lixo é o resultado de muito tempo em que os caminhões responsáveis não o coletam.

Foto: Cortesia para CiberCuba

"Os ratos, vermes e para que dizer as moscas, estão à solta", expressou.

Foto: Cortesia para CiberCuba

Os lixões em áreas residenciais favorecem a proliferação de ratos e mosquitos que transmitem a dengue, o vírus do Oropouche e a leptospirose.

"Diga o que quiserem sobre as causas. A saúde é um elo fundamental da prioridade social. Isso é uma merda em saúde pública", afirmou o humorista Ulises Toirac, que compartilhou em suas redes a foto de uma montanha de lixo em uma esquina.

As ruas de Cuba, não só as da capital, estão inundadas de lixo devido à falta de recursos e à ineficiência do regime.

A finais de agosto, o usuário identificado no Facebook como Edmundo Dantés Junior instou seus compatriotas a publicar fotos dos lixões de seus bairros, um inusitado "concurso" cujo objetivo era denunciar a alarmante acumulação de lixo.

Dias depois, uma vizinha de El Vedado expôs em um vídeo como os trabalhadores de Comunales de Havana recolhem o lixo sem luvas nem outras proteções.

"Esses senhores que vocês veem aqui, em que condições estão trabalhando, porque além da podridão, o acúmulo de lixo orgânico, incluindo erva e outros resíduos, é terrível", disse no Facebook.

Em abril, um estudo do Observatório Cubano de Auditoria Cidadã (OCAC) revelou que o regime deixa de recolher a cada dia em Havana o equivalente a três piscinas olímpicas de lixo, tornando a capital da Ilha um "foco crítico de insegurança sanitária".

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