Multam um vizinho por depositar lixo na rua do Vedado.

O irônico é que o regime tem as ruas inundadas de resíduos sólidos e levantar a voz pode trazer sérias consequências.

Basura en La Habana © CiberCuba (Imagen de referencia)
Basura em HavanaFoto © CiberCuba (Imagem de referência)

O Conselho da Administração do município Plaza de la Revolução multou um vizinho do Vedado por indisciplina social relacionada ao depósito de lixo na via pública.

Segundo relatou o organismo em sua página oficial na rede social Facebook, o fato ocorreu na rua 27, número 603, entre C e D, apenas minutos depois que os trabalhadores da empresa de higiene Aurora completaram a limpeza da área.

Publicação no Facebook/Conselho da Administração do município Plaza de la Revolução

Yoanky Utra González, presidente da Assembleia Municipal do Poder Popular, foi quem relatou o incidente por meio de seu perfil, destacando a falta de valores cívicos dos infratores, informou na publicação.

Além disso, acrescentou que foi ignorado o trabalho realizado para manter a higiene do local, pelo que inspetores municipais chegaram ao local imediatamente e constataram a infração, aplicando as sanções correspondentes sob a política de Tolerância Zero às indisciplinas sociais.

Publicação do Facebook/Conselho de Administração do município Praça da Revolução

O irônico é que o regime cubano tem as ruas da ilha inundadas de lixo e levantar a voz pode trazer sérias consequências.

De fato, diante da falta de recursos e da ineficiência do Governo de Havana na coleta de resíduos sólidos que abundam nas ruas da capital, será uma empresa privada a encarregada de melhorar a coleta de lixo em alguns municípios dessa província.

No caso do Cerro, o Conselho da Administração fez uma aliança com a micro, pequena e média empresa (Mipyme) Talleres Delis, para melhorar a higiene comunal, informou o canal oficialista Canal Habana.

No mês de abril, um estudo de Cuba Siglo 21 revelou que o regime deixa de recolher a cada dia em Havana o equivalente a três piscinas olímpicas de lixo, tornando a capital da Ilha um "foco crítico de insegurança sanitária".

Os aterros na rua favorecem a proliferação de ratos e mosquitos, o dengue, o vírus do Oropouche e a leptospirose, além de provocar incêndios urbanos devido à produção de gás metano.

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