A cubana Niurdys Montenegro, de 36 anos e residente em Miami, viveu um encontro emocionante na Pequena Havana, com Steven Metzler, o doador que lhe salvou a vida após um transplante de medula óssea realizado em janeiro de 2023.
O jornalista Alexis Boentes, da Telemundo 51, esteve presente neste memorável primeiro encontro pessoal entre Montenegro e Metzler. Devido aos protocolos médicos, eles só tinham estado em contato por mensagens de texto.
Montenegro chegou aos Estados Unidos há uma década, mas há três anos sua vida mudou drasticamente quando foi diagnosticada com leucemia.
Tinha uma dor persistente na sua perna e procurou atendimento médico. No início, a doença parecia ceder com as sessões de quimioterapia, mas quando pensava que a pior parte tinha passado, o câncer voltou.
O segundo diagnóstico foi devastador. "Se você não encontrar um doador, não há muito o que fazer", disse a cubana. Sua única esperança era um transplante de medula óssea.
Afortunadamente, Metzler, que havia se registrado como possível doador oito anos antes, acabou sendo compatível 100%, o que aumentou as chances de sucesso.
Steven Metzler, residente da Carolina do Norte, havia esquecido seu registro como doador até receber um e-mail informando sobre sua compatibilidade com um paciente.
"Eu me senti imediatamente comprometido e disposto a fazer o que fosse necessário", conta. Seu compromisso foi vital para a cubana, que descreve o processo do transplante como complexo, mas cheio de esperança.
Este esperado reencontro foi possível quando Metzler voou para Miami junto com uma de suas filhas. "Se minha família tivesse sido a afetada, eu gostaria que alguém fizesse o mesmo", expressou o americano.
Montenegro, agradecida, insiste na importância dos doadores para superar esta doença. "Se mais pessoas doassem medula como doam sangue, seria de grande ajuda", disse.
Esta cubana continua sua luta contra o câncer com imunoterapia, enquanto mantém a esperança de superar este novo desafio. "Quero viver, e aqui estou", expressou.
Se você deseja se tornar um doador de medula óssea, pode obter mais informações por meio de organizações internacionais sem fins lucrativos.
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