Cubano Guillermo Varona lança dardo de ouro nos Jogos Paralímpicos

Cuba aparece na 23ª posição da tabela geral de medalhas, com saldo de três títulos e uma segunda posição.

Guillermo Varona © Facebook/Guillermo Rodríguez
Guillermo VaronaFoto © Facebook/Guillermo Rodríguez

Com o melhor disparo da sua vida, o lança-dardo Guillermo Varona tocou a glória paralímpica e deu a Cuba sua terceira medalha de ouro na jornada competitiva desta terça-feira em Paris 2024, após os títulos alcançados pelos estelares Robiel Yankiel Sol e Omara Durand.

O camagüeyano Varona, da categoria F46, lançou o dardo a 66,14 metros no Stade de France, superando com folga o quarto lugar (63,30) da competição multiesportiva de Tóquio 2020.

A marca significou recorde continental em uma disputa muito acirrada com os indianos Ajeet Singh (65,62) e Gunjar Sundar (64,96), prata e bronze, respectivamente, enquanto o mexicano Gabriel Buenaventura (61,65) ocupou a quarta posição.

A data foi espetacular para a delegação antillana, pois poucas horas antes Sol e Durand revalidaram suas coroas no salto em distância e nos 400 metros rasos, nessa ordem.

Yankiel conquistou a medalha de ouro com um salto de 7,41 na final da categoria T47, na qual superou o chinês Wang Hao (7,32), prata, e o russo Nikita Kotukov (7,05), bronze.

O saltador encerrou um ciclo competitivo que incluiu vitórias nos Campeonatos Mundiais de Paris 2023 e Kobe 2024, assim como nos Parapan-americanos de Santiago do Chile na temporada passada.

Junto ao seu guia Yunior Kindelán, Durand (T12) parou os relógios em 53,59 segundos, o que lhe permitiu ficar à frente da iraniana Hajar Safarzadeh Ghahderijani (55,39) e da ucraniana Oksana Boturchuk (55,67).

"Estou muito feliz por conseguir este ouro. Estou desfrutando muito. Fiz meu melhor tempo da temporada, mas vim aqui para conseguir uma medalha. Não estava preocupada com nenhum tempo em concreto. Sou uma atleta realizada e me sinto muito feliz por tudo o que consegui na minha carreira esportiva", disse à imprensa acreditada.

“Penduro minhas medalhas em lugares diferentes. Algumas estão na casa da minha mãe, outras na minha casa, algumas eu guardo em algum lugar, porque tenho muitas. Esta estará na minha sala de estar”, confessou.

Omara Durand, que se aposentará ao final da competição, buscará o triplete dourado nos 100 e 200 metros nestes Jogos Paralímpicos, algo que já conseguiu tanto no Rio de Janeiro 2016 quanto em Tóquio 2020.

Após esses resultados, Cuba aparece na 23ª posição da tabela geral de medalhas, com saldo de três títulos e uma segunda posição, de acordo com a página oficial do evento.

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