Uma mãe cubana denunciou neste sábado a escassez de água potável no município villaclareño de Caibarién e afirmou que o regime os está matando de sede.
"Já não aguento mais", sublinhou a mulher em uma live no Facebook, onde relatou que correu atrás de um caminhão-pipa que estava abastecendo alguns vizinhos atrás de sua casa; mas a funcionária que controla o caminhão lhe negou um pouco de água.
Indignada, a afetada disse estar cansada da situação e pediu aos residentes de Caibarién que não aguentassem mais.
"Senhores, não aguentem mais. Este povo já não aguenta mais. O povo de Caibarién não tem uma gota de água há 10 dias, estão nos matando de sede e até 8 horas sem energia", disse.
"Estou obstinada, já não aguento mais, estou há dias sem água e em vez de servir ao povo, a única coisa que fazem é ferrar a vida do povo. Quantas mães acabaram de dar à luz sem água para lavar as fraldas, quantas mães não conseguem cozinhar porque não há água", refletiu a mulher.
Várias regiões de Cuba vivem uma grave crise de desabastecimento de água. Esta semana, autoridades de Havana informaram que na capital cubana não há fornecimento de água devido à falta de equipamentos de bombeamento e à instabilidade no fluxo elétrico, enquanto o regime cubano mantém seus investimentos multimilionários no setor turístico.
Os vizinhos de El Vedado denunciaram no dia 18 de agosto a escassez de água que sofrem há vários dias e culpam a empresa estatal Aguas de La Habana pela complexa situação que se vive na capital.
Nas mensagens nas redes sociais, algumas pessoas alertam o governo que pode haver consequências se não resolverem esta crise porque os cubanos "não somos gorgojos".
Também chegaram a público testemunhos de moradores da Isla de la Juventud, que não recebe água encanada há quase uma semana.
O que você acha?
COMENTARArquivado em: