Termoelétrica de Cienfuegos restabelecerá "pouco a pouco" suas entregas de cargas ao SEN

A crise energética se agrava em Cuba. Várias Centrais Termoelétricas têm unidades fora de serviço. Os apagões aumentam no país.


A unidade número quatro da Central Termoelétrica Carlos Manuel de Céspedes, em Cienfuegos, começará a restabelecer gradualmente suas entregas de carga ao Sistema Elétrico Nacional (SEN).

Especialistas do Despacho Nacional de Cargas disseram à imprensa oficialista que a sincronização desta planta é crucial para aliviar a crise atual, especialmente em um contexto onde os cortes de eletricidade se tornaram mais frequentes e estão sendo programados até mesmo na capital do país.

O engenheiro José Osvaldo González Rodríguez, Diretor Geral da CTE de Cienfuegos, disse que desde o meio-dia de quinta-feira acendeu sua caldeira. Ele está completando os parâmetros para começar o funcionamento da turbina e a sincronização estava prevista para o horário noturno, mas deve fornecer carga progressiva até os 100 MW propostos.

As autoridades afirmam que avançaram nos trabalhos de recuperação na CTE de Cienfuegos, embora alertem que o processo será lento e levará tempo para alcançar a capacidade total de geração necessária para estabilizar o fornecimento elétrico.

A situação em Cuba é crítica, com um aumento da frequência e duração dos apagões, o que gerou um descontentamento crescente entre a população.

Na quinta-feira, estavam fora de serviço a unidade 5 da CTE Mariel, as unidades 1 e 3 da CTE Santa Cruz, a unidade 4 da CTE Carlos Manuel de Céspedes, a unidade 6 da CTE Nuevitas e as unidades 1 e 2 da CTE Felton.

A expectativa agora está voltada para a capacidade da termoelétrica de Cienfuegos em contribuir para aliviar esta crise energética. No entanto, os especialistas enfatizam que a solução definitiva exigirá investimentos significativos e melhorias na infraestrutura energética do país.

Com a entrada progressiva da unidade número quatro desta planta, espera-se um alívio parcial na demanda elétrica, mas os apagões continuarão.

Não há uma data clara de quando o regime conseguirá estabilizar a geração de energia em nível nacional.

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