Após conquistar sua primeira medalha representando a Itália em Paris 2024, o cubano Andy Díaz, bronze no salto triplo olímpico, recordou os momentos amargos que viveu durante seus primeiros meses em Roma.
Em entrevista concedida ao Il Messaggero, o nascido em Havana relatou: “Não tinha nada e vivia de nada. Dormi várias vezes na rua em frente ao escritório de imigração em Roma, depois transferiram o escritório e eu também fui para o outro lado.”
"Tive que dormir perto para não perder a prioridade na citação do documento. Às vezes, não via boas cenas. Depois, me virei da melhor forma possível durante o dia. Mas agora digo que muitas noites passadas na rua não foram em vão", lembrou um dos protagonistas do inédito pódio de cubanos emigrados na competição parisiense.
O duas vezes vencedor da Liga de Diamante (2022, 2023) ficou em terceiro lugar, atrás de seus compatriotas Jordan Díaz e Pedro Pablo Pichardo, que competiram por Espanha e Portugal, nessa ordem.
No diálogo com a mídia, Andy também agradeceu o apoio de seu treinador Fabrizio Donato, outro ex-saltador tri-medalhista olímpico em Londres 2012, e assegurou que ainda tem metas a cumprir no atletismo mundial.
Aos 28 anos, o atleta, cujo recorde pessoal é de 17,75 metros, foi um dos 21 cubanos que participaram da competição parisiense sob outras bandeiras.
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