A moeda com a imagem da icônica cantora cubana Celia Cruz (1925-2003) começou a circular oficialmente nos Estados Unidos desde o dia 5 de agosto.
A edição especial faz parte do programa American Women Quarters 2024 com o qual o governo desse país reconhece cinco ilustres personalidades femininas da nação.
“Grande notícia para os fãs de Celia Cruz e da música latina! Já começaram a circular as moedas de edição limitada com a imagem de Celia Cruz nos Estados Unidos”, anunciou a Embaixada dos Estados Unidos em Cuba em seu perfil no Facebook.
A Representação diplomática qualificou o fato como “um marco histórico!”, devido ao fato de que “Celia é a primeira figura afrolatina a aparecer em uma moeda americana”.
Na descrição fornecida pela Casa da Moeda dos Estados Unidos (US-Mint), pode-se ler que no anverso (cabeças) aparece um retrato de George Washington, composto e esculpido originalmente por Laura Gardin Fraser para comemorar o 200.º aniversário do nascimento do primeiro presidente daquele país.
Por sua parte, o verso está apresentado por uma Celia Cruz mostrando seu deslumbrante sorriso enquanto atua com um vestido estilo rumba. Seu lema característico “¡AZÚCAR!” está inscrito à direita.
A emissão desta moeda em homenagem foi antecipada em uma semana em relação ao previsto, confirmou ao site digital Café Fuerte Brent Thacker, porta-voz da US-Mint.
Desde quarta-feira, 7 de agosto, estão à venda online os sacos e os rolos empapelados com as moedas fabricadas na Filadélfia, Denver e São Francisco, conforme reafirmou a entidade.
Além disso, a instituição ratificou que antes do final de agosto essas poderão ser vistas em outras instituições financeiras locais, por isso recomendaram consultar as disponibilidades.
A Rainha da Salsa, que se naturalizou cidadã americana em 1977, é a primeira personalidade afrolatina cuja imagem será imortalizada em uma moeda dos Estados Unidos.
Celia, uma das artistas latinas mais populares do século XX, nasceu em Havana, em 21 de outubro de 1925. Em 1960, partiu para o exílio e sua música foi proibida nos meios de comunicação pelo regime castrista. No entanto, os cubanos residentes na ilha burlaram a censura e continuaram ouvindo-a em privado.
Entre os numerosos reconhecimentos e prêmios concedidos à artista cubana estão três prêmios Grammy americanos e quatro latinos, além da Medalha Presidencial das Artes.
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