Decorrida a primeira semana de agosto, continuam os apagões massivos em Cuba, apesar da estratégia do governo de Miguel Díaz-Canel, que prometeu um verão com mais estabilidade no fornecimento elétrico graças às manutenções realizadas nas Termoelétricas durante os primeiros seis meses do ano.
Com a esperança depositada em um verão com menos cortes de eletricidade, os cubanos suportaram frequentes e prolongados apagões de janeiro a junho, ouvindo seus líderes prometerem uma recuperação da potência instalada graças às reparações e manutenções realizadas.
No entanto, a estratégia falhou e durante julho, e o que já vai de agosto, os cubanos têm suportado períodos de intensas e massivas quedas de energia que complicaram ainda mais a vida de cidadãos sobrecarregados pelo calor, pela escassez, pelo desabastecimento de água e por todos os outros problemas que proliferam no país graças à incompetência do governo da "continuidade".
Para este quinta-feira, “estima-se para a hora de pico uma disponibilidade de 2.476 MW e uma demanda máxima de 3.150 MW, resultando em um déficit de 674 MW, portanto, se as condições previstas se manterem, prevê-se uma afetação de 744 MW nesse horário”, indicou a União Eléctrica de Cuba (UNE) em suas redes sociais.
Acorde à nota informativa da empresa estatal que é dirigida por Alfredo López Valdés, na véspera "o serviço foi afetado por déficit de capacidade de geração desde as 07:00 horas da manhã até as 02:33 horas desta quinta-feira". A máxima afetção no dia foi de 725 MW.
“Demagogia e verborragia é o que se desperdiça neste país. Promessas, prognósticos, estratégias, esforços, todos, tudo sem resultados. Governo de Cuba, o que é que o povo ainda não consegue ver? Já o cubano está farto de tanta conversa para disfarçar a impotência econômica e a decadência deste país, que todos os dias dá provas disso”, comentou um internauta cubano nas redes da UNE.
“Agora inventam a estratégia de fim de ano, mais apagões e zero resultados. É preciso garantir que haja disponibilidade apenas para os intocáveis. Os outros, o que importa? Só servem para tirar os poucos recursos que têm, para favorecer esses mesmos intocáveis”, disse outro.
“Mas, este é o verão que eles iam garantir? Dois meses com mais de 20 horas de apagão diário para isso? Dissolvam este ministério e voltemos à comunidade primitiva, que aqui não há mais remédio”, protestou um terceiro.
"Não entendo nada. Trabalharam muitos meses para um verão feliz e não foi assim. Há muitos apagões nas províncias centrais. Em Havana não tiram. Estamos obstinados; analisem a situação, somos humanos", comentou um usuário desiludido.
“A estratégia que foi traçada para o verão foi um sucesso total. Agora começa a estratégia para o final do ano, e depois para o próximo verão… e o resultado continua sendo surpreendente: NENHUM”, observou um dos muitos cubanos que protestaram nos comentários da publicação da UNE.
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