Paris 2024: Dominica e Santa Lúcia conquistam suas primeiras medalhas nos JJ.OO, Cuba continua sem medalhas.

No salto triplo, as cubanas Leyanis Pérez (14.68) e Liadagmis Povea (14.39) ficaram em quarto e quinto lugares.

Julien Alfred (i) y Thea Lafond (d) © Collage redes sociales
Julien Alfred (i) e Thea Lafond (d)Foto © Colagem redes sociais

As pequenas ilhas do Caribe, Dominica e Santa Lúcia, conquistaram no sábado um marco histórico para seu esporte ao entrarem para a lista de medalhas histórica dos Jogos Olímpicos. Isso aconteceu em uma data em que Cuba ainda não conseguiu nenhuma medalha nesta edição das Olimpíadas de Paris 2024.

“Nem Santa Lucía nem Dominica haviam conseguido nunca antes uma medalha olímpica e estrearam-se em grande estilo, na atletismo e em duas provas emblemáticas”, lembrou a agência France 24.

Com 23 anos, a santalucense Julien Alfred se tornou a rainha da prova mais rápida do atletismo, os 100 metros, com um tempo de 10 segundos e 72 centésimos, relegando à prata a americana e favorita pré-competição Sha'Carri Richardson (10.87). O bronze foi para Melissa Jefferson (10.92).

"Não quero começar a chorar. Simplesmente saí para correr o mais rápido que consegui. Isso significa muito para mim, muito para meu país", disse a velocista de Santa Lúcia.

Em Castries, a capital de Santa Lúcia, seus habitantes assistiram à competição através de uma tela gigante localizada em algum ponto da cidade e desfrutaram do triunfo de seu atleta.

Por sua parte, Thea Lafond, de Dominica, dominou a competição de salto triplo, prova na qual muitos sentiram falta da venezuelana Yulimar Rojas, campeã da edição passada dos Jogos Olímpicos em Tóquio e ausente em Paris devido a uma lesão.

No estádio Saint-Denis, em Paris, a saltadora não apenas deu a Dominica sua primeira medalha olímpica, mas também estabeleceu o recorde nacional de seu país com um salto de 15,02 metros.

A prata foi para a jamaicana Shanieka Ricketts, que saltou 14,67 metros, e o bronze para Jasmine Moore, dos Estados Unidos, com uma marca de 14,67 metros.

Nesta competição, as cubanas Leyanis Pérez (14,68) e Liadagmis Povea (14,39) ficaram em quarto e quinto lugares, respectivamente, negando a Cuba a possibilidade de entrar, ainda, na lista de medalhas em Paris 2024.

Embora os boxeadores Erislandy Álvarez (63,5 kg) e Arlen López (80 kg) já tenham garantido uma medalha em seu esporte, ainda falta saber a cor e que ela se torne efetiva para a delegação da ilha, que neste sábado acordou com a notícia da desistência da remadora Yariulvis Cobas.

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