Morre Diego, a popular suricata do zoológico de Miami.

O Zoo Miami está de luto pela morte de Diego, um dos suricatos mais queridos e populares do parque.

O diretor de Comunicações do zoológico, Ron Magill, informou que Diego morreu após ser atacado por um macho dominante da manada chamado Yuca, segundo uma publicação oficial no Facebook.

Explicou que os suricatos, da família das mangostas, vivem em bandos que podem variar de três a 50 indivíduos, e onde há uma hierarquia clara liderada por um macho e uma fêmea dominantes.

Dentro desses grupos, estabelecer e manter essa hierarquia pode implicar agressões, desde simples demonstrações até confrontos físicos, que às vezes podem provocar lesões graves ou a morte, destacou Magill.

"Lamentavelmente, um exemplo extremo desse comportamento levou à morte de Diego como resultado da agressão do macho dominante, Yuca", sublinhou.

Detinha que no dia 24 de julho, os suricatos foram submetidos a exames de saúde de rotina que exigiam anestesia como parte do programa integral de cuidado do Zoo Miami.

Tanto os machos dominantes quanto os submissos foram "imobilizados ao mesmo tempo para facilitar sua reintrodução", a qual inicialmente transcorreu sem problemas, sublinhou.

No entanto, os membros da equipe do Zoo Miami notaram uma escalada da agressão entre Yuca e Diego mais tarde naquele mesmo dia.

As lesões de Diego foram inicialmente consideradas menores, por isso foi tomada a decisão de separar a manada durante a noite e retomar as apresentações no dia seguinte com a supervisão da equipe.

"Tragicamente, a segunda reintrodução levou a uma confrontação mais severa, resultando em lesões significativas para Diego", declarou Magill.

Apesar dos esforços das equipes de cuidados e saúde animal para tratá-lo, Diego sucumbiu aos seus ferimentos em 26 de julho, detalha a publicação.

"Esta perda é sentida profundamente por todos no Zoo Miami, especialmente por aqueles que cuidavam dos suricatos diariamente. Os membros restantes da manada foram reintroduzidos com sucesso e estão sendo monitorados de perto", destacou o especialista.