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Um vídeo mostra parte do passeio de um macaco depois de escapar do Zoológico de 26 em Havana.

O incidente ocorreu esta quinta-feira no Zoológico de Havana.


Circula nas redes sociais um vídeo que mostra os momentos posteriores à fuga de um macaco do Zoológico de 26, em Havana, nesta quinta-feira.

"No lo toquen, quítense, quítense", a woman can be heard saying in the images to a group of people waiting with luggage on the sidewalk.

"De quem é isso?", perguntou ingenuamente a uma testemunha, e alguém respondeu que era do zoológico.

Diante da visita surpresa, uma criança não hesitou em chorar um pouco, e um cachorro começou a latir para o macaco, enquanto alguns recomendavam não correr e deixar o macaquinho continuar seu passeio.

"Ele não lanchar. Ele saiu procurando comida", disse brincando um transeunte enquanto o macaco se afastava em direção à 26ª avenida, que atravessou sem problemas, conforme revelaram fotos publicadas nas últimas horas.

Até o momento, nem a imprensa oficialista nem o próprio zoológico se pronunciaram sobre o incidente.

Não se sabe se o animal foi capturado e devolvido à instalação ou se ainda está foragido.

"Urgente! Segundo macaco que escapa de zoológicos em Cuba nos últimos dias. Desta vez do zoológico 26, apelidado de 'a comunidade primitiva' ou 'o planeta dos macacos'. Oh Cuba, tu decides!", escreveu na descrição do vídeo o internauta conhecido como "Woody Alguacil Cubano".

O insólito incidente ocorre poucos dias depois que outro macaco, neste caso do zoológico de Caibarién, em Villa Clara, também escapou e causou um pouco de agitação aos moradores de um bairro daquele município villaclareño.

O macaco de Villa Clara foi capturado após uma operação em que foram utilizadas forças policiais e cães.

Ambos eventos foram interpretados pelos cubanos como mais um indicador da crise e da fome na ilha.

Nos últimos anos, um número crescente de ativistas, youtubers e cidadãos anônimos têm se manifestado sobre a terrível atenção que os animais recebem em todos os zoológicos do país, onde à precariedade das instalações, que não garantem condições básicas para o cativeiro, soma-se o problema fundamental: a fome que passam.

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