Se incendeia o lixão no bairro Mantilla, em Havana.

A proliferação de lixeiras em Cuba coloca em perigo a saúde pública há anos e o governo não age.


Um lixeiro, no meio de uma rua do bairro Mantilla, em Havana, pegou fogo e gerou inconvenientes à população da área.

"Na rua Progreso, entre 6 e 7. Isso é um grande perigo, sobretudo com o vento que está agora", disse um vizinho no grupo do Facebook Somos Mantilla.

Facebook Somos Mantilla

A publicação recebeu numerosos comentários. Uma pessoa reclamou da quantidade de lixo que há nas ruas de Havana. "Demais a minha... e a sujeira das ruas. Tem mau cheiro por onde quer que você vá", disse.

Outra usuária mencionou que se os próprios vizinhos não criassem fogo nos grandes lixos que há nas ruas da capital, a insalubridade chegaria até suas casas.

Um estudo da Cuba Siglo 21 indicou que na capital cubana o governo deixa de recolher a cada dia o equivalente a três piscinas olímpicas de lixo.

A cidade se tornou um foco insalubre onde os aterros à beira da rua favorecem a proliferação de ratos e mosquitos, que provocam doenças como a dengue e a leptospirose.

A situação chegou a um ponto que os próprios vizinhos ateiam fogo aos lixeiros. Crescem as denúncias de incêndios urbanos que se tornam extremamente perigosos devido à produção de gás metano nesses micro-aterros à beira da rua.

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