Cubano denuncia a miséria em Havana: "A pobreza se reflete nas ruas e nas pessoas"

O 89% das famílias cubanas sofrem de pobreza extrema, segundo denúncias de organizações independentes.


Um vídeo compartilhado nas redes sociais revela o lado menos turístico de Havana, mostrando cenas de pobreza e rostos tristes na capital cubana.

No TikTok, o usuário ConoceCuba (@conocecuba71) compartilhou um clipe de curta duração mostrando algumas das vias de Havana.

“Isso é o que você vê quando caminha pelas ruas de Havana”, apontou o usuário.

O vídeo mostra algumas evidências do severo deterioro das edificações na capital cubana, a acumulação de lixo nas ruas e a pobreza de seus habitantes, refletida em rostos cheios de tristeza.

Na seção de comentários, a maioria dos internautas concordou em apontar que a pobreza se agravou em Cuba, e alguns destacaram a semelhança com alguns bairros na Venezuela e em outros países da América Latina.

Recentemente, o Observatório Cubano de Direitos Humanos (OCDH) apresentou o VII Informe sobre o Estado dos Direitos Sociais em Cuba 2024, com resultados reveladores da realidade cubana.

A organização não governamental destacou no documento que "89% das famílias cubanas sofrem de pobreza extrema”, um ponto percentual a mais do que no ano passado e 13% a mais do que em 2022.

Um dos seus dados mais significativos é o que ressalta que “7 de cada 10 cubanos deixaram de tomar café da manhã, almoçar ou jantar, devido à falta de dinheiro ou à escassez de alimentos”.

No ano passado, além disso, Cuba foi catalogada como o país com a economia mais miserável do mundo, segundo o Índice Anual elaborado pelo economista americano Steve H. Hanke, professor da Universidade Johns Hopkins.

A ponto de que o próprio regime se viu obrigado a reconhecer a miséria em que vive sua população.

Segundo admitiu a ministra do Trabalho e Segurança Social, Marta Elena Feitó Cabrera, na frente de Miguel Díaz-Canel, em fevereiro deste ano, em Cuba existem, até essa data, 1.236 comunidades que vivem na miséria.

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