Cubano Andy Pereira perde em tênis de mesa nas Olimpíadas de Paris

O cubano caiu na primeira rodada diante do brasileiro Hugo Calderano, considerado o melhor em sua categoria na América.

Andy Pereira © Andy Pereira / Instagram
Andy PereiraFoto © Andy Pereira / Instagram

A delegação cubana nos Jogos Olímpicos de Paris viu perder no domingo outro de seus membros: Andy Pereira Diez, do tênis de mesa, que foi eliminado em sua estreia pelo brasileiro Hugo Calderano com um placar de 4-0.

Apesar de seu esforço e experiência, Andy foi eliminado na primeira rodada (de 64) do torneio individual, com um placar de 11-8, 11-7, 11-9 e 11-4 a favor do brasileiro, três vezes campeão pan-americano e amplamente favorito para passar à rodada de 32.

O canhoto cubano de quase 35 anos e o carioca são velhos conhecidos.

Ambos se encontraram nos Pan-Americanos de Santiago do Chile 2023. Na categoria individual, Calderano ganhou a final e relegou Andy à prata, mas na de duplas, o cubano, junto com seu conterrâneo Jorge Moisés Campos, conseguiu se proclamar campeão ao vencer Calderano e Vitor Ishiy.

"Eu tentei e acho que foi uma partida melhor do que a do Chile. Saí desde o começo para buscá-lo, não pensei em qual rival era... mas não é por acaso que ele é o número seis do mundo", relatou nesta segunda-feira ao portal cubano JIT.

"É um jogador que muda constantemente sua tática. Quando eu já pensava que estava me adaptando, ele vinha com algo novo, me surpreendia e conseguia tomar o controle da partida. Desta vez, o sorteio não me favoreceu. Mas estou contente com meu desempenho...", detalhou.

Para Andy, nascido em Havana, estas são suas terceiras Olimpíadas, após competir em Londres 2012 e Rio de Janeiro 2016. Na primeira, ganhou uma partida, único triunfo de um cubano na modalidade individual neste tipo de Jogos. Em seu histórico, também se destaca o título individual nos Centro-Americanos de San Salvador no ano passado.

Atualmente, ocupa a 57ª posição no ranking mundial e é considerado a principal figura na história do tênis de mesa em Cuba.

"Se amanhã eu decidir me retirar, a verdade é que eu vou feliz... se eu fizer isso amanhã, sempre será com mais do que um dia sonhei. Portanto, eu sempre vou embora feliz", sublinhou.

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