Após uma apresentação excelente que o colocou à porta da medalha de bronze, o cubano Erislandy Álvarez disse nesta segunda-feira sentir-se pronto para tocar a glória olímpica no boxe de Paris 2024.
Álvarez, subtitular mundial na divisão de 63,5 quilos, superou por votação unânime (5-0) o argelino Jurgurtha Ait, que, inclusive, recebeu uma contagem de proteção no segundo round, quando o antillano impôs um ritmo de combate maior.
“Acredito que estou em boa forma e posso ser campeão olímpico, mas aqui viemos para desfrutar e nos divertir em cima do ringue”, disse à imprensa acreditada no grande evento multiesportivo.
“A chave foi seguir as orientações dos meus treinadores, com os quais preparei o trabalho para neutralizar sua maior estatura”, expôs o portal digital JIT em sua crônica da luta.
O cubano voltará à carga na próxima quinta-feira contra o tailandês Bunjong Sinsiri. O vencedor garantirá sua presença no pódio de premiações e continuará o caminho rumo à final de uma categoria em que há um claro favorito: o local Sofiane Oumiha.
Justamente, o lutador francês, três vezes campeão do mundo e prata no Rio de Janeiro 2016, despachou facilmente o jordaniano Obada Alkasbeh (5-0). A boa notícia é que o europeu e o caribenho seguem caminhos separados e só poderiam se enfrentar na disputa pela medalha de ouro.
Depois do revés de Julio César la Cruz em sua primeira aparição, o boxe cubano confia nesta terça-feira nas aptidões do bicampeão olímpico Arlen López (80) e do jovem Alejandro Claro (51).
López fará sua estreia contra o turco Kaan Aykutsun, enquanto na mesma luta Claro terá como oponente o brasileiro Michael Trindade, um pugilista que conseguiu o segundo lugar há alguns meses nos Jogos Pan-Americanos de Santiago do Chile.
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