A poucos dias da jornada eleitoral, mais de seis meios de informação foram bloqueados na terça-feira na Venezuela, mas o número é ainda maior durante a etapa de campanha, segundo as denúncias nas redes sociais.
Após conhecer a situação, a jornalista da CNN Alejandra Oraa tentou visitar alguns dos meios digitais e, de fato, notou que era impossível acessar.
Na rede social X, Oraa publicou um vídeo para que os usuários observassem os resultados e expôs: "Eu constatei isso eu mesma em Caracas. Isso foi o que encontrei. Se você vive na Venezuela, como você se informa?", escreveu.
Além disso, indicou que algo assim tem a mão dos principais provedores de serviços de internet na nação sul-americana, onde o governo de Nicolás Maduro planeja se manter no poder e uma de suas táticas é silenciar todos aqueles que o criticam.
Para as eleições de 28 de julho, estão convocadas mais de 21 milhões de pessoas entre as que vivem dentro e fora do país.
De acordo com a própria rede CNN, são 10 os candidatos, mas com oportunidades reais estão o atual presidente Maduro, que soma 11 anos no poder, e Edmundo González Urrutia, representante da oposição majoritária.
Nos últimos dias, foi divulgado que ao ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández, o governo venezuelano revogou o convite que anteriormente lhe foi feito para participar como observador das eleições, informou a BBC.
Enquanto o regime cubano fez questão de enviar vários de seus sequazes para aquele país, como um gesto de apoio ao ditador aliado Nicolás Maduro.
Em meio a uma inquietação surda pelo resultado das urnas, Havana observa com preocupação o apoio crescente de milhões de venezuelanos à candidatura liderada por González Urrutia e Maria Corina Machado.
O que você acha?
COMENTARArquivado em: