Funcionários do MINCIN envasam manualmente o óleo da adega em Havana.

As imagens compartilhadas nas redes sociais, onde é mostrado o envase manual de garrafas de óleo, causaram grande indignação.

Envase manual del aceite destinado a la canasta básica © Collage X / @BetsyDazVelzqu2
Envase manual do óleo destinado à cesta básica.Foto © Collage X / @BetsyDazVelzqu2

A ministra do Comércio Interior, Betsy Díaz Velázquez, compartilhou nas redes sociais imagens do processo de envase manual do óleo destinado às bodegas de Havana, o que gerou grande indignação.

Díaz publicou na rede social X imagens que mostram um grupo de trabalhadores do Ministério do Comércio Interior (MINCIN) embalando óleo à mão com jarros e funis, sem cumprir nenhuma medida higiênica ou de segurança alimentar.

Captura de X / Betsy Díaz Velázquez

"Trabalhadores do MINCIN estão envolvidos no envase do óleo destinado à cesta básica normatizada de Havana", apontou a ministra.

Em outra publicação, a responsável pela área destacou que a embalagem do óleo fez parte de um trabalho voluntário “na Empresa Territorial Atacadista de Produtos Alimentícios de Havana, com o objetivo de embalar parte do óleo da cesta familiar normatizada”.

Captura de X / Betsy Díaz Velázquez

As imagens que mostram o envase manual de óleo, violando todas as normas de higiene, geraram indignação na rede social X.

@VoltusVCuba comentou: “Pelo menos cinco multas de higiene para cada uma delas e a você expulsão do cargo, já que se nota que você não tem a menor ideia de como os alimentos devem ser manuseados. Ministra diz... Alimentar os porcos, a ordem está dada. Que nojo, já não quero óleo capaz de fritar um cabelo.”

Por sua parte, o usuário @KipsineO apontou: “Uma ministra mostrando como Cuba avança. Essa foto é um poema à miséria para não tocar em temas higiênicos. Veja o desastre que é Cuba em uma foto”.

"Sem máscara buconasal, rindo e falando em cima do produto. 'Eles saberão sobre a inocuidade dos alimentos?'", apontou @andy_sv1986.

Essa opinião foi compartilhada por @eulogiosorio ao afirmar que “ainda sai o boniato Canel falando de segurança alimentar, economia circular bla, bla, bla”.

Por sua parte, @Blancoy48488239 expressou: “Normalizando a miséria comunista, pena deveria te dar semelhante nojeira”.

“Em qualquer lugar do mundo você iria presa por isso, mas como você é tão subnormal nem percebe”, disse @ReinaldoEchev11.

"Betsy, borra o post antes que te chamem por telefone de madrugada para te dizer que você vai sair do ar como a Bejarano", zombou o usuário @Camaguey1514.

Recentemente, o Governo cubano confirmou a persistente afetacao na distribuição dos produtos da cesta normada alimentar, que vende à sua população, a qual, há anos, não chega completa ou sofre constantes atrasos.

“O ano de 2023 concluiu com afetos em feijão, açúcar, óleo, café, frango, produtos cárneos, ovos e combustíveis domésticos, que se mantiveram no primeiro trimestre de 2024,” destacou em um relatório o site digital oficial Cubadebate, que expôs a “prestação de contas” do MINCIN perante a Assembleia Nacional do Poder Popular.

As denúncias de atrasos e faltantes na cesta normada continuam a ser lidas nas redes sociais.

Vale lembrar que no início do mês de julho, os habitantes de Holguín foram os que receberam a quantidade de arroz que o governo lhes devia de junho. Uma situação semelhante foi vivida em toda a zona oriental da ilha.

E é que desde 2022, aumentou a dependência das importações para garantir os produtos, devido à diminuição da produção nacional de arroz, feijão, ovos, leite e outros alimentos.

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