Jovem ferido após tentativa de assassinato para roubar uma moto em Santiago de Cuba.

O jovem foi ferido no pescoço.

Joven cubano agredido © Facebook/Yosmany Mayeta Labrada
Jovem cubano agredidoFoto © Facebook/Yosmany Mayeta Labrada

Um jovem motorista cubano identificado nas redes sociais como Leonel Camacho foi vítima de uma tentativa de assassinato na Estrada de Punta Gorda, uma área isolada e de pouco tráfego de veículos em Santiago de Cuba.

Segundo informes obtidos pelo repórter local Yosmany Mayeta no Facebook, o ataque foi perpetrado por um conhecido do bairro que tentou roubar sua motocicleta.

A irmã da vítima detalhou que o agressor pediu a Leonel que o levasse para pegar um mandado e, estando no local, o jovem se sentou na motocicleta e, enquanto estava distraído olhando seu telefone, foi surpreendido por trás.

O atacante "passou uma faca pelo pescoço de lado a lado", relatou a mulher.

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Apesar da gravidade do ataque, Leonel conseguiu escapar e pedir ajuda.

"Graças a Deus, conseguiu mandar correr e, quando chegou onde havia pessoas, o auxiliaram", graças ao que sobreviveu, disse a jovem.

Leonel foi transferido imediatamente para o Hospital Militar Joaquín Castillo Duany em Santiago de Cuba, onde recebeu atendimento médico.

"Agora está com uma tremenda ferida no pescoço e a mãe do agressor veio pedir que não o acusassem à polícia", comentou a irmã.

Segundo o relatório, a mãe do agressor – Jorge Luis Moncada, do bairro de Santa Bárbara – entregou seu filho às autoridades naquela mesma noite.

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Depois de cometer o ataque, Moncada levou a motocicleta para sua casa e se entregou à polícia.

Os familiares de Leonel, que está se recuperando no hospital, exigem que todo o peso da lei recaia sobre ele.

"Que pague, porque como mesmo se lo hizo a meu irmão, pode fazê-lo com outras pessoas", afirmou a irmã da vítima.

"Ao diário, Santiago de Cuba tem feitos violentos e a ação das autoridades é reduzida", denunciou a família, destacando que a violência e os malfeitores estão dominando a região enquanto as autoridades permanecem de braços cruzados.

Na véspera, o presidente cubano Miguel Díaz-Canel reconheceu o aumento da violência, da criminalidade e dos delitos associados às drogas na ilha.

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