A ativista Diasniurka Salcedo Verdecia, que deixou Cuba devido ao assédio do regime, compartilhou nesta quarta-feira nas redes sociais a conquista pessoal de retomar sua profissão de cabeleireira em Miami, afirmando que seu povo de "Pátria e Vida" teria um desconto.
"Os de 'Patria y Vida' com uma porcentagem de desconto, a sério!", enfatizou Salcedo no Facebook, rede social onde por vários anos tem visibilizado os abusos cometidos pela ditadura contra a cidadania e contra ela mesma.
"Você está em Miami e quer arrumar o seu cabelo, me escreva e agendamos", disse a ativista que atuava como cabeleireira em Cuba, profissão que a apaixona e que recentemente retomou nos Estados Unidos.
"Tornei-me cabeleireira porque o regime não me permitia trabalhar na minha área de formação, por pensar de forma diferente. Comecei num estábulo para porcos, transformei-o numa humilde barbearia e agora vejo-me a estudar neste grande país, onde estão a dar-me a oportunidade de viver ser feliz e livre", foi uma mensagem emocionante publicada pela ativista que tem ajudado muitos cubanos.
"Querer é poder!" foi outra mensagem que Salcedo compartilhou recentemente nas redes sociais, resumindo em poucas palavras sua vida nos últimos meses. Depois de conseguir sair de Cuba, ele enfrentou uma difícil jornada para chegar aos Estados Unidos com sua família.
Recentemente, outro ativista cubano mostrou como está realizando seus sonhos depois de escapar do regime cubano.
Pedro López compartilhou nesta terça-feira nas redes sociais que começou a trabalhar como torneiro na Alemanha, uma profissão que exercia na nação caribenha, antes de ser forçado a emigrar para escapar da perseguição e do assédio do regime.
"Uma vez mais no que me apaixona, obrigado Alemanha", escreveu no Facebook o cubano, membro da família do prisioneiro político do 11 de julho Andy García Lorenzo, que em 2023 vendeu sua oficina de torno em Santa Clara para escapar da perseguição do regime junto com sua família.
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