O ministro cubano de Energia e Minas, Vicente de la O Levy, afirmou que há uma melhoria no serviço elétrico, mas a demanda não pode ser totalmente atendida devido à falta de combustíveis.
Em declarações citadas pelo portal oficial Cubadebate, o funcionário indicou que, com a conclusão da maioria das manutenções programadas, observa-se uma melhoria no serviço elétrico no país.
No entanto, esclareceu que "nem sempre é possível atender ao horário de pico devido à limitação de combustíveis para atender à demanda".
Disse ainda que nos próximos dias chegará um navio ao país que permitirá estabilizar a venda de gás liquefeito à população.
Por sua vez, o jornalista José Miguel Solís informou em sua página do Facebook que a central Antonio Guiteras, a maior do país, está passando por manutenção após um incêndio em um depósito de combustível alguns dias atrás.
Os engenheiros estão tentando "consolidar a estabilidade da indústria em 260 megawatts, concluir os trabalhos de instalação de uma nova bomba de alimentação e finalizar o escoamento do tanque danificado", explicou.
O engenheiro Roman Pérez Castañeda, subdiretor técnico do maior bloco unitário da ilha, disse que o depósito incendiado será reparado.
Em meio à crise de combustível e de geração elétrica na ilha, o regime anunciou que restringirá a importação de eletrodomésticos de alto consumo para pessoas jurídicas na ilha e com fins comerciais.
Para isso, o Escritório Nacional para o Controle do Uso Racional de Energia (Onure) está preparando uma nova resolução, seguindo as outras duas em vigor desde 2021 (N.º 235 e 236), para proibir a entrada de bens com alto consumo específico de eletricidade, de acordo com um relatório do jornal oficialista Granma da semana passada.
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