Várias imagens nas redes sociais mostram como a má qualidade do pão persiste em Santiago de Cuba há mais de um ano.
O jornalista independente Yosmany Mayeta Labrada expressou sua frustração no Facebook sobre a qualidade do pão na província oriental.
Ele compartilhou as imagens que seus seguidores enviaram, documentando como o governo vende pães secos, queimados, velhos e de má qualidade nas mercearias para a população.
Levantei-me para tomar o café da manhã e me deparei com isso! Se os primeiros alimentos do dia são assim, não quero nem ver o resto - comentou Mayeta.
Os seguidores do comunicador testemunham a péssima qualidade do pão e afirmam que, apesar das reclamações ao governo, as soluções para o problema não chegam. "Isso é uma história sem fim", disse uma pessoa.
A situação do pão em Santiago de Cuba tem sido um tema recorrente desde o início de 2023. Os problemas com a produção devem-se ao uso de extensores como a mandioca e a banana devido à escassez de farinha de trigo.
O sabor, a textura e a qualidade do pão resultante desses experimentos do governo têm gerado rejeição entre os habitantes.
Além disso, a inflação e outros problemas econômicos no país têm agravado a situação, obrigando muitos cubanos a destinar uma parte maior de seus rendimentos para adquirir produtos básicos de baixa qualidade.
Muitas famílias na ilha não têm recursos para levar um pedaço de pão à mesa. Este é um dos alimentos básicos que mais aumentou de preço na crise atual.
O governo disse que está buscando soluções, mas os anos passam e a qualidade do pão em Santiago de Cuba e no resto do país só piora.
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