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O governo de Guantánamo nega que o pão da cesta básica contenha areia: são impurezas do trigo importado.

A empresa onde o trigo é moído não tem um sistema de pré-limpeza que ajude a eliminar as impurezas do grão, e parte delas permanece na farinha.

Pan de la libreta (Imagen de referencia) © CiberCuba, captura de video YouTube de CubaNet y Facebook / Isla Local
Pão do caderno (Imagem de referência)Foto © CiberCuba, captura de vídeo YouTube de CubaNet y Facebook / Isla Local

As autoridades de Guantánamo negaram que o pão da cesta básica familiar padronizada contenha areia, após as inúmeras queixas da população sobre a má qualidade deste alimento básico.

A Direção da Empresa Alimentar na província esclareceu que o pão vendido através da caderneta de abastecimento há vários dias não contém nenhuma substância prejudicial à saúde humana em sua composição.

"Qualquer especulação a esse respeito, que mencione a presença de areia ou outro material inorgânico, é incerta", enfatizou em uma nota publicada no jornal Venceremos.

Eneldis Matos Romero, diretor geral da empresa, admitiu no entanto que o pão possui "impurezas" que provocam um desconforto sensorial ao paladar ao comê-lo devido às características do trigo importado utilizado no preparo do alimento.

Segundo o diretor, a UEB de Cereais em Santiago de Cuba, onde é feita a moagem do trigo, não possui um sistema de pré-limpeza que ajude a eliminar as impurezas do grão, resultando em um percentual delas permanecer na farinha mesmo após a trituração do trigo.

Matos Romero enfatizou que essas partículas que são sentidas ao ingerir pão não são areia, mas impurezas do próprio trigo, e que sua inocuidade foi certificada pelos laboratórios do Ministério da Indústria Alimentar em Havana e Moa.

Ele acrescentou que esse lote de trigo durará apenas um mês e depois a produção continuará com outra farinha.

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