
Um turista canadense que passou duas semanas no complexo hoteleiro Barceló Solymar - Occidental Arenas Blancas, em Varadero, classificou sua estadia como "a pior experiência da sua vida".
Joe Eastcott, residente da cidade canadense de Surrey, relatou no grupo do Facebook "Barceló Solymar — Occidental Arenas Blancas" sua experiência e compartilhou fotos que mostravam o alto grau de deterioração das instalações e a péssima qualidade da comida.
“A comida era apenas comestível, na maioria das vezes não era”, disse Eastcott, acrescentando que essa situação o obrigou a comer fora do complexo hoteleiro na maior parte do tempo.
O turista irritado ressaltou que não entendia por que, em outros hotéis, em suas visitas anteriores a Varadero, a comida havia sido agradável, mas desta vez foi diferente.
Para agravar seu mal-estar, segundo Eastcott, "a equipe parecia mais preocupada em ajudar do que com qualquer outra coisa".
Além disso, parecia-lhe incompreensível que o obrigassem constantemente a trocar de bar na hora de tomar algo, assim como a mudar de lugar para almoçar.
Os lanches consistiam “em pãezinhos secos de um dia, uma salsicha crua ou uma única fatia de carne”, apontou Eastcott. “Sem ketchup nem mostarda”, acrescentou.
“Serviram-me frango cru e arroz com pedras dentro”, denunciou o turista canadense, que mostrou nas fotos um dos “achados” que estavam escondidos em sua comida.
Além disso, destacou que o complexo hoteleiro apresentava um estado deplorável: “Coisas quebradas ou danificadas por toda parte”.
“Nunca recebi o minibar que supostamente deveria estar no meu quarto”, acrescentou o canadense, ressaltando que lhe ofereciam apenas uma garrafa de água por dia, algo que lhe pareceu absurdo e uma evidência da crise que a indústria hoteleira cubana está enfrentando.
“Eu sugiro um complexo diferente para as suas férias”, disse finalmente o turista.
As reclamações sobre os hotéis cubanos tornaram-se frequentes, especialmente no que diz respeito à comida e às instalações de lazer.
"Comida escassa e filas de até duas horas para conseguir um pedaço de carne", descreveram alguns turistas em maio passado sobre a situação no hotel Meliá Las Dunas em Cayo Santa María, ao norte da província cubana de Villa Clara.
Um cliente que visitou a instalação denunciou em declarações à CiberCuba que a situação no local é "vergonhosa".
Em fevereiro, um parente de turistas russos que estavam retidos no Aeroporto de Cayo Coco, em Ciego de Ávila, denunciou os maus-tratos sofridos por seus familiares, devido ao atraso de 18 horas de um voo na rota desta localidade até Moscou.
"Não lhes deram água por muito tempo e não disseram o que estava acontecendo", explica ao portal russo Belgorod No. 1, seu assinante Dmitry, cuja família estava entre as afetadas pelo atraso deste voo.
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