O vírus oropouche está se propagando rapidamente em Matanzas.

O vírus oropouche se propaga principalmente devido à ação preventiva insuficiente das autoridades. A situação no país está se agravando gradualmente.

Mosquito (imagen de referencia) © Wikimedia Commons
Mosquito (imagem de referência)Foto © Wikimedia Commons

A propagação do vírus oropouche no município de Pedro Betancourt, em Matanzas, demonstra as deficiências na gestão sanitária e ambiental das autoridades cubanas.

Apesar dos recentes esforços anunciados pela Direção Geral de Saúde de Matanzas, a proliferação de casos de "Febre de Oropouche" evidencia que as ações preventivas no território são insuficientes.

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Yenisleidys González Prendes, máxima responsable da saúde em Pedro Betancourt, declarou que foi implementada uma estratégia de enfrentamento integral para reduzir os casos existentes.

Os primeiros casos foram na periferia do município, mas já está por todo o território. "Temos estado a trabalhar com o autofoco nessas residências", disse a funcionária.

No entanto, a existência de numerosas fugas de água, lixões e espaços naturais ideais para a reprodução de mosquitos agrava a situação e dificulta o controle do vetor.

Carlos Alberto García Morales, epidemiologista, enfatizou a necessidade de ser proativo na luta contra o oropouche, mas reconheceu que as medidas preventivas, como a eliminação de criadouros de mosquitos, não foram suficientes.

Yonel Estrada Ramírez, presidente da Assembleia Municipal do Poder Popular, exortou a aumentar os trabalhos de saneamento e higienização.

Estas ações chegam tarde e não abordam de forma eficaz a raiz do problema: a persistente presença de criadouros de mosquitos em áreas urbanas e rurais.

Todos os anos, durante o verão, os casos de dengue disparam em Cuba devido à ação preventiva insuficiente das autoridades. A situação atual com o vírus oropouche não é diferente e reflete um padrão de resposta reativa, em vez de preventiva, por parte do governo.

A cooperação cidadã é fundamental, mas sem o apoio estrutural e recursos adequados, os esforços comunitários são insuficientes para controlar a epidemia.

A população de Pedro Betancourt e de outros territórios afetados no país, como Santiago de Cuba, clama por uma gestão mais eficiente e eficaz que não apenas reaja à emergência, mas que implemente soluções sustentáveis a longo prazo para prevenir futuras epidemias.

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