O navio de guerra SAS Drakensberg (A301), destinado ao apoio e reabastecimento de combate da Marinha da África do Sul, visitará Cuba e a América do Sul no final de 2024.
O governo da África do Sul indicou, através do Defence Web, que a visita está sendo organizada como parte dos esforços da África do Sul para aumentar sua presença naval no Atlântico.
O vice-almirante Monde Lobese confirmou que o Drakensberg, também conhecido como "Drakies" ou DKB, participará de exercícios no Brasil, em conformidade com a iniciativa BRICS+ (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos), e fortalecerá as relações militares com Cuba.
A viagem do Drakensberg cobrirá quase 4.200 milhas náuticas até o Brasil e mais de 2.600 milhas náuticas adicionais até Cuba.
Lobese não especificou as datas exatas desses trânsitos. Há preocupações sobre a disponibilidade de peças para o navio, já que a licitação da Armscor para peças de reposição ainda não foi respondida.
O Drakensberg, com uma capacidade total de carga de 12.500 toneladas, tem operado intermitentemente desde 2019 e tem sido utilizado em missões de reabastecimento, patrulhamento contra a pirataria e operações de socorro em desastres.
Nos últimos dias, o submarino nuclear russo Kazan deixou a Baía de Havana após uma visita de cinco dias, gerando grande expectativa geopolítica.
A flotilha russa incluiu o Kazan, o navio petroleiro Pashin, o rebocador de salvamento Nikolai Chiker e a fragata Almirante Gorshkov.
Nessas mesmas datas, o governo dos EUA enviou navios e aviões de reconhecimento para a área e anunciou a chegada do USS Helena, um submarino de ataque rápido, à Baía de Guantánamo.
Para "relaxar" a tensão geopolítica na região, o governo do Canadá enviou na mesma época o navio HMCS Margaret Brooke, que chegou ao Porto de Havana em 14 de junho e retornou ao seu país na segunda-feira, dia 17.
As autoridades canadenses afirmaram que a visita ao porto de Havana foi cuidadosamente planejada e anunciada com antecedência pelos militares.
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