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Departamento de Defesa dos EUA diz que chegada da frota de guerra russa a Cuba não representa uma ameaça direta.

O Departamento de Defesa prevê um aumento da atividade naval e aérea russa perto dos Estados Unidos neste verão, culminando com um exercício naval global no outono.

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Fragata GorshkovFoto © Wikipedia, mil.ru e

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos se pronunciou sobre a chegada de uma frota de guerra russa a Cuba, assegurando que não representa uma ameaça direta para o país.

O tenente-coronel Devin Robinson, porta-voz da organização, explicou em um e-mail para a América TeVé que a visita de mais um destacamento naval russo a Havana, de 12 a 17 de junho, não surpreende o Pentágono, dada a história de escalas em portos cubanos.

O oficial acrescentou que estas visitas fazem parte dos exercícios militares russos de rotina, que têm sido intensificados devido ao apoio dos Estados Unidos à Ucrânia e às atividades de exercício em apoio aos países aliados da OTAN.

Segundo Robinson, o Departamento de Defesa prevê um aumento da atividade naval e aérea russa perto dos Estados Unidos neste verão, que culminará em um exercício naval global no outono.

É provável que a Rússia envie temporariamente navios de guerra para a região do Caribe, com escalas nos portos de Cuba e possivelmente da Venezuela, e também que haja desdobramentos de aviões na área.

Esta semana o Ministério das Relações Exteriores (MINREX) de Cuba anunciou a "visita oficial" de vários navios da Marinha de Guerra da Rússia, incluindo um submarino de propulsão nuclear.

A Rússia não notificou os Estados Unidos sobre os próximos exercícios, mas a Marinha dos Estados Unidos tem estado acompanhando os movimentos destas embarcações, confirmou um porta-voz do Departamento de Estado ao Martí Noticias.

A mesma fonte disse que a administração Biden não vê o desdobramento com alarme, uma vez que a Rússia tem enviado navios para o hemisfério ocidental anualmente de 2013 a 2020.

"Os desdobramentos da Rússia fazem parte da atividade naval de rotina", enfatizou.

Alguns funcionários informaram à agência AP que o exercício é uma tentativa de Putin de demonstrar que sua Marinha ainda é capaz de projetar poder global após perder várias embarcações em ataques ucranianos.

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