O condado de Miami-Dade reporta a maior quantidade de casos de dengue nos Estados Unidos, principalmente devido a viagens a Cuba, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, sigla em inglês).
De acordo com o Departamento de Saúde da Flórida, desde 1º de janeiro até 21 de maio passado, a Flórida registou 180 casos de dengue, dos quais 173 estão associados a pessoas que regressaram de uma área endêmica de dengue nas duas semanas anteriores ao início dos sintomas.
O condado mais afetado é Miami-Dade (74), seguido por Broward (30); Flagler, Hernando e Hillsborough (12), Okaloosa e Orange (11) e Palm Beach (10). Também foram notificados 17 casos em não residentes na Flórida.
Em relação aos sete casos em que os pacientes contraíram o vírus localmente, seis são de Miami-Dade e um de Pasco.
O número de casos na Flórida duplicou este ano em comparação com o mesmo período de 2023, devido à afluência de pessoas infectadas que entraram no país a partir do Caribe e do hemisfério sul.
O portal Bloomberg revelou que as autoridades de saúde estão tentando evitar que a doença se espalhe para a população local de mosquitos antes da chegada das chuvas de verão e aumentem os riscos.
Nova York é o estado com o segundo maior número de infecções, com 114 casos, todos importados.
O CDC lembra que os sintomas da dengue normalmente começam alguns dias depois de a pessoa ser picada, mas podem levar até duas semanas para se desenvolver.
Os sintomas podem incluir febre, náuseas, vômitos, erupção cutânea, dor de cabeça, nos olhos e nas articulações e músculos. "Em casos graves, a dengue pode causar choque, hemorragias internas e até mesmo a morte", afirma a entidade.
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