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Várias famílias cubanas se reuniram em frente ao emblemático restaurante Versailles, na Pequena Havana, em Miami, para solicitar a agilização dos processos de parole humanitário para seus familiares em Cuba.
A rede de televisão Telemundo 51 destacou em um relatório que “a angústia e a esperança se entrelaçavam em seus rostos enquanto expressavam sua preocupação com a demora no processamento de seus casos de parole humanitário, um programa que lhes permitiria viajar legalmente para os Estados Unidos”.
Um dos beneficiários deste programa, implementado pelo governo dos Estados Unidos desde janeiro de 2023, é Juan Carlos, um cubano que pediu que “o processo seja mais rápido... mais cronológico...”. Ele descreveu a frustração e o desespero de quem está à espera.
Outra cubana, na qualidade de patrocinadora, chamada Odalis Hernández, disse que liga “todas as semanas” e que lhe respondem que seus “processos estão bem e que só cabe a mim esperar, e bom, eu espero disciplinadamente, mas gostaria que fizessem algo… que se movessem um pouco mais…”, destacou.
De acordo com dados fornecidos pelo Escritório de Alfândega e Proteção Fronteiriça (CBP, na sigla em inglês), o número de cubanos autorizados a viajar para os Estados Unidos "de uma maneira segura, ordenada e legal" alcançou em abril a marca de 95.500.
“Especificamente, 95.500 cubanos, 184.600 haitianos, 83.800 nicaraguenses e 109.200 venezuelanos foram examinados e autorizados a viajar”, menciona o documento apresentado pelo CBP.
Dentre eles, mais de 91 mil cubanos, 166.700 haitianos, 75.700 nicaraguenses e 101.200 venezuelanos conseguiram entrar legalmente no território dos Estados Unidos “e receberam liberdade condicional”.
As famílias cubanas anseiam pelo reencontro com seus entes queridos nos Estados Unidos, entre outros objetivos, para que aqueles que estão dentro de Cuba possam sair da grave crise que aflige a ilha.
À escassez alimentar e de transporte, somou-se a crise energética. Recentemente, o governante Miguel Díaz-Canel confirmou algo que o povo suspeitava desde que a situação dos apagões se agravou: não há garantias de que os meses de verão transcorram sem impactos no serviço elétrico.
Ele fez isso em seu novo espaço no YouTube, apresentado por ele, onde discutiu a situação da geração de energia elétrica e as projeções a curto, médio e longo prazo.
Díaz-Canel reiterou o que a União Elétrica (UNE) anunciou dias atrás, que os cortes de eletricidade aumentarão neste mês e no próximo devido ao acréscimo das atividades de manutenção nas termoelétricas, com o objetivo de garantir o serviço em julho e agosto.
"Teremos manutenções prolongadas até o mês de junho para minimizar o incômodo dos apagões durante o verão, especialmente nos meses de julho e agosto", afirmou.
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