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Lembram-se do dia em que Celia Cruz recebeu sua estrela na Calle Ocho de Miami.

Enquanto o governo de Cuba a censurava e rejeitava, Celia Cruz conquistou o coração dos latinos. A estrela que recebeu na Calle Ocho foi uma linda homenagem.

Cantante cubana Celia Cruz. © Collage Instagram / @celiacruz
Cantora cubana Celia Cruz.Foto © Colagem Instagram / @celiacruz

Desde 1991, La Calle Ocho, no coração de Little Havana em Miami, tem uma estrela dedicada a Celia Cruz, uma homenagem significativa que seus fãs lembram hoje nas redes sociais.

"Celia el día en que recibió su estrella en la Calle Ocho de Miami", publicou este domingo no Instagram um perfil dedicado a homenagear o legado musical da Rainha da Salsa, acompanhando a imagem do momento em que a artista recebia seu merecido reconhecimento.

José Manuel Hernández Duarte comentou a publicação e disse: “Tenho um tesouro imenso que é a réplica daquela estrela, que Pedro Knight colocou em meu paletó em 1998 em Lanzarote. Durante uma atuação de Celia, maravilhosa e irrepetível”.

Por sua vez, uma pessoa chamada Alberto Ignacio Álvarez expressou: "O maior que Cuba já deu. Celia inesquecível".

Da mesma forma, uma jovem pontuou: "A estrela mais merecida", insinuando que a homenagem ganhou mais relevância ao ser localizada no coração de La Pequeña Habana, onde a artista era amada, ao passo que em seu país natal era censurada e rejeitada.

No entanto, essa não foi a única distinção que Celia Cruz recebeu ao longo de sua carreira, como destacado na biografia publicada em seu site.

A cidade de Hollywood deu à Rainha da Salsa sua estrela na Calçada da Fama em 1987. Essa honra também lhe foi concedida em outras calçadas dedicadas a luminárias, como a de San José, na Costa Rica, e a da Plaza Galería, na Cidade do México.

E antes de Miami repetir um gesto semelhante, em 1990 esta cidade nomeou a Calle Ocho como "Celia Cruz Way". Depois, em 1991, concedeu-lhe sua estrela.

A salsera recebeu das mãos do Presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, a mais alta honra que este país concede às artes: o "National Endowment for the Arts", na Casa Branca, em 1994.

Além disso, em 1989, ele recebeu um Doutorado Honoris Causa da Universidade de Yale, e em 1992, da Universidade da Flórida.

Na última sexta-feira, foi lançado o álbum "Celia Cruz En Vivo: 100 Años de Azúcar", uma compilação comemorativa dedicada ao centenário da Rainha da Salsa, que inclui nove faixas inéditas gravadas ao vivo em Miami durante 1986 e 1987.

Este novo disco de Long Play inclui os sucessos icônicos como "Quimbara", "Bemba Colorá", "A Dicha Mía" e "Tua Voz", mas em "versões totalmente inéditas restauradas e remasterizadas pelo engenheiro vencedor do Grammy, Pedro "Waldy D" Domínguez", relatou o perfil de Celia Cruz no Instagram.

O álbum, disponível em todas as plataformas digitais e em formato físico no site da artista, foi produzido por Loud And Live Studios e curado por Nelson Albareda, Omer Pardillo-Cid e Albertico Rodríguez.

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