Cinco políticos americanos, quatro deles com origens cubanas, criticaram a recente medida do presidente Joe Biden de excluir Cuba da lista de países que não cooperam com o terrorismo.
Os membros do Congresso dos Estados Unidos Mario Díaz-Balart, María Elvira Salazar e Carlos Giménez, juntamente com os senadores Marco Rubio e Rick Scott, todos republicanos da Flórida, denunciaram o fracasso da administração Biden em excluir o regime cubano da lista, uma decisão tomada pelo Departamento de Estado esta semana.
Mais uma vez, a administração Biden cometeu um erro em sua política externa que mina nossos interesses de segurança nacional. A fraca explicação para se recusar a designar o estado terrorista anti-americano de Cuba como um "país não totalmente cooperativo" é tão defeituosa quanto o resto de seu enfoque em política externa", disse Díaz-Balart em comunicado.
"Qualquer vestígio de legitimidade ao regime terrorista de Cuba apenas o fortalece mais, assim como aos nossos outros inimigos, colocando em risco o povo americano...", acrescentou.
Para María Elvira Salazar, a medida é sem dúvida um sinal de que a Casa Branca está abrindo caminho para remover Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo.
"Como é possível que uma ditadura que financia o terrorismo na América Latina, apoia o Hamas e protege terroristas internacionais em seu território agora 'coopere' com os Estados Unidos em matéria de antiterrorismo?", questionou.
Por sua vez, Carlos Giménez expressou que a concessão de Biden ao regime castrista é patética, injustificada e equivocada.
Apenas na semana passada, o presidente Miguel Díaz-Canel esteve em Moscou se encontrando com Putin e recrutando mercenários para lutar na invasão ilegal e genocida da Ucrânia", lembrou.
O senador Marco Rubio afirmou que o presidente Biden deixou muito claro que quer retirar a ditadura cubana da lista de estados patrocinadores do terrorismo.
O regime criminoso e ilegítimo de Havana apoia organizações terroristas estrangeiras na Colômbia e abriga terroristas da ETA, bem como fugitivos procurados por tribunais nos EUA.
Por último, o senador Rick Scott advertiu que é uma "doentia ironia" que Biden apazigue o regime castrista em troca de promessas vazias do governo mexicano controlado pelos cartéis, de tomar medidas enérgicas contra a imigração ilegal, já que isso terá o efeito contrário.
Os mesmos regimes que estão alimentando a invasão em massa da nossa fronteira sul, que Biden incentivou e permitiu com sua política de apaziguamento e suas políticas fracassadas de fronteiras abertas, continuarão permitindo que mais terroristas, criminosos perigosos e drogas mortais entrem nos Estados Unidos, ameacem nossa segurança nacional e matem cidadãos americanos.
Na quarta-feira passada, um comunicado oficial assinado pelo secretário de Estado, Antony Blinken, indicava que as condições que anteriormente colocavam Cuba na categoria de países não cooperantes com o terrorismo mudaram. Outros quatro países continuam na lista: Coreia do Norte, Irã, Síria e Venezuela.
A saída de Cuba poderia ser interpretada como um primeiro passo do governo de Washington para tirar o país caribenho também da lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo.
O Departamento de Estado esclareceu que ambas listas são gerenciadas de forma independente.
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