O governo da província de Santiago de Cuba tem como objetivo resolver escassez em farmácias do território, dando prioridade ao desenvolvimento de remédios naturais, informaram fontes oficiais.
Reportagem veiculada pelo canal Grande Turquino defendeu a fabricação de medicamentos de origem natural como “solução menos invasiva para tratar enfermidades”, sem citar os motivos da escassez de drogas, o que obriga as pessoas afetadas a recorrerem cada vez mais a estes remédios.
Segundo a estação de televisão oficial, na província de Santiago de Cuba existem quatro centros de produção encarregados de produzir um “grande variedade” e abastecer as 40 farmácias com dispensários existentes no território oriental, o que se apresenta como um esforço do governo para gerir o situação de escassez.
Da mesma forma, o relatório mostrou como uma grande conquista o “encadeamento alcançado com entidades como Farmacias y Opticas, Labiofam e Apicuba”.
Contudo, o pano de fundo desta notícia é que no início do mês, o regime cubano aumento dos preços dos produtos da medicina natural e tradicional, justificando a decisão pela necessidade de deixar de subsidiar 700 milhões de pesos destinados ao desenvolvimento deste tipo de remédio.
No entanto, a reportagem do jornal afirmou que pessoas vulneráveis não ficarão desprotegidas. Ele ressaltou que já existe uma base de dados onde há pacientes que necessitam de proteção total.
Por fim, segundo a estação televisiva oficial, o aumento dos preços dos medicamentos não sintéticos irá “revitalizar a presença de formulações naturais na rede de farmácias da cidade oriental e no resto do país”. aspirando a resolver anos de escassez nesses centros.
No passado mês de Abril, a rádio oficial Rádio Artemisa informou que “as farmácias continuam a prestar serviços apesar da falta de medicamentos existente”.
Ao mesmo tempo, destacou que estavam comercializando remédios à base de goiaba e maracujá. ser capaz de fornecer algum tipo de tratamento às pessoas.
Além disso, destacou que os medicamentos são “fornecidos a cada 15 dias e distribuídos às quintas-feiras, com atenção especial aos pacientes com cartão de controle”.
A partir de julho de 2023, Desaparecem 251 medicamentos fabricados em Cuba, o que representa 40% dos da tabela básica.
Como sempre, o regime atribuiu a causa da crise da indústria farmacêutica ao embargo dos EUA e à situação mundial.
Recentemente, num encontro com responsáveis do sector da Saúde, o líder cubano Miguel Díaz-Canel afirmou que a escassez de medicamentos e insumos médicos na Ilha continuará.
“Dada a falta de insumos e medicamentos, a melhor resposta que podemos dar à nossa população em tempos tão difíceis é a qualidade dos serviços, com escassez, vamos ter, vamos continuar com falta de medicamentos”, disse o presidente.
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