O jovem cubano Dayan Sotolongo, que sofre de elefantíase nas duas pernas, pede ajuda para comprar duas passagens – para ele e para a irmã – para viajar para a Espanha, onde receberá tratamento.
Dayan é um menino de 19 anos de Pinar del Río que mal consegue andar e sofre fortes dores devido a um linfedema de quarto grau nas extremidades.
"Por favor, preciso que vocês compartilhem, todos que puderem compartilhar para que eu possa arrecadar o dinheiro da minha passagem para a Espanha para que eu possa fazer uma cirurgia. 50781272, esse é o meu número. Quem puder me ajudar, por favor me escreva", disse ele. disse em Facebook.
Seu caso comoveu o comediante Andy Vázquez, que esta tarde fez um show ao vivo para arrecadar dinheiro.
Andy descreveu os problemas que Dayan sofreu em Cuba, onde Os médicos disseram-lhe que não tinham solução..
“Ele já tem tudo para viajar para Espanha; um médico ou um hospital já se encarregou e lhe disse que vai operá-lo, só tem que pagar as passagens. nem mãe, eles moram sozinhos. A irmã se encarregou de ajudar o irmão mais novo, é claro”, explicou.
“A única coisa que ele precisa para poder ir para a Espanha é o dinheiro para a passagem. Como vocês podem ver as pernas dele, Ele tem que ir na primeira classe porque não cabe em um assento normal.. A passagem de primeira classe custa US$ 1.700 (em média) e a da irmã custa US$ 800. Seria um total de US$ 2.500”, explicou.
Andy observou que ele mesmo levantará o dinheiro em sua conta privada. Para isso, ele pediu que entrassem em contato com o número +1 786-697-6201. Ele responderá e dirá para onde podem enviar doações.
Em menos de uma hora do início do direto, O comediante conseguiu arrecadar quase 1.000 dólares.
Em fevereiro, Dayan Sotolongo solicitou visto humanitário porque no sistema de saúde cubano, que frequentou durante sete anos, nem sequer lhe deram alívio para a sua doença. No entanto, há hospitais nos Estados Unidos e na Espanha que se mostraram dispostos a estudar o seu caso e a prestar-lhe cuidados.
O menino não tem um diagnóstico preciso e por isso não recebe tratamento médico. Está abandonado à própria sorte em um apartamento no quarto andar, em Santa Lucía, município de Minas de Matahambre.
A mãe de Dayan morreu de ataque cardíaco quando ele tinha cinco anos e a família foi morar por um tempo em Guantánamo. Lá ele começou a sofrer os efeitos do linfedema aos 12 anos.
Somou-se à sua complexa situação de saúde e à ausência da mãe a dor da morte do pai, há um ano e meio, devido a problemas renais.
"Minha irmã (Dayanis Sotolongo) e eu ficamos órfãs. Moramos aqui em Santa Lucía, sozinhos. O governo me paga 1.500 pesos pelo meu talão de cheques de assistência social. Nunca me deram mais nada", comentou.
Dayan decidiu trazer seu caso à luz nas redes sociais para pedir ajuda.
“Depois que carreguei o vídeo contando minha história, pessoas do Partido Comunista Cubano e médicos vieram me visitar, pessoas que eu nunca tinha conhecido antes. Eles disseram que iriam começar a me ajudar. e os dias passam, mas até agora não vi nada", disse o jovem.
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