Autoridades do euInstituto Nacional de Migração (NMI) do México confirmou à imprensa local que os residentes obtiveram residência no país por “razões humanitárias”. quatro caibros cubanos resgatados no último fim de semana em alto mar, perto da costa de Tamaulipas.
O chefe do Instituto Nacional de Migrações de Tamaulipas, Seguismundo Doguin Martínez, informou que dois dos migrantes tiveram alta na terça-feira e que Mudaram-se para a Casa del Migrante, no município de Matamoros.
Yurieski Romero Hernández e Mario Sergio Márquez Ventura já têm o cartão de residência que lhes permitirá trabalhar no país e até abrir conta em banco.
Eles poderão ficar na Casa del Migrante até que tenham solvência suficiente para alugar uma casa.
“O cônsul cubano, que estava com eles, nos disse que seu desejo é estar no México. Por enquanto o cartão é só para eles, mas quando estiverem trabalhando farão a papelada para poder trazer a família.", indicou Doguin Martínez em declarações recolhidas pelo jornal Milênio.
Rogelio Loasis Fuentes e Diosan Lazo Loasis ainda estão hospitalizados. Quando receberem alta, também poderão realizar o procedimento administrativo de imigração “sob a condição de visitante por motivos humanitários por vulnerabilidade”.
Eles também serão encaminhados para a Casa do Migrante em Matamoros.
O responsável pelo Instituto de Migração de Tamaulipas explicou que Os cubanos alegaram que o seu objetivo ao sair de Cuba não era chegar aos Estados Unidos, mas sim a Cancún, mas dizem que a corrente os direcionou para o Golfo do México e avançaram para Tamaulipas.
Os acontecimentos ocorreram no sábado, 4 de maio, quando um grupo de pescadores os resgatou após ficarem à deriva por mais de um mês. Como afirmado pelos sobreviventes, mais quatro pessoas que estavam com eles, mas perderam a vida.
No dia 6 de maio, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba (MINREX) se pronunciou sobre a tragédia. A entidade diplomática especificou que Fábio Álvarez, cônsul geral cubano em Monterrey, viajou à cidade de Tamaulipas para oferecer assistência consular aos quatro cubanos sobreviventes.
No momento em que foram resgatados, os quatro cubanos sofriam de desidratação e desnutrição grave, após passarem 34 dias no mar.
Ao serem entrevistados, explicaram que haviam saído de Cuba no dia 1º de abril em um barco feito de lençóis e pedaços de madeira. Durante a viagem o leme quebrou e eles ficaram à deriva.
Durante o tempo em que estiveram no mar, foram vítimas de fortes tempestades e ondas que ultrapassavam os cinco e os seis metros de altura. Durante as tempestades, quatro das oito vigas afogaram-se.
A jangada com os cubanos estava localizada a três quilômetros da costa da Barra Boca de Catán, que fica em frente aos povoados de Punta de Piedra e Carbajal, no município de San Fernando, em Tamaulipas.
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